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31/07/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #10 |

Nós, mulheres, gostamos de afirmar que não precisamos dos homens para nada, que conseguimos fazer tudo sozinhas (vá, que vos páre já esse pensamento que aqui o tema não é sexo).
Estou a falar daquelas tarefas caseiras tradicionalmente associadas aos homens como, por exemplo, os trabalhos de bricolagem ou o desentupimento de ralos.
Vivendo sozinha, não tenho outro remédio senão fazer coisas de que não gosto: ainda há dias tive que desentupir um cano e, embora isso só tenha implicado despejar meia garrafa de um líquido qualquer comprado no supermercado, seguido de água a ferver, pensei (uma vez mais) que não nasci para isto.
Claro que, se vivesse com alguém - do sexo masculino, entenda-se - fazia-lhe os meus melhores olhinhos, acompanhados de uma voz sussurrante e de um beicinho sorridente e a coisa ficava resolvida (sim, leitores do sexo masculino, nós usamos essa tática sempre que queremos que vocês façam alguma coisa e, na grande maioria dos casos, resulta).
Mas não, não vivo com ninguém (para além da gata Maria que, está fácil de ver, não me liga nenhuma) e, por isso, não há olhinhos nem sussuros nem beicinhos sorridentes que me valham.
Cada vez lido melhor com estas tarefas, já conseguindo limpar os vidros da parte de fora sem parecer um equilibrista com diarreia ou colocar quadros na parede sem ser na diagonal.
Mas há ainda uma pequenina coisa que, sendo verdadeiramente básica, me irrita de uma forma anormal. E esse 'pequeno' problema chama-se levar o lixo à rua.
As mulheres não gostam de levar o lixo à rua. Ponto. 
É uma tarefa ingrata que devia ser sempre um homem a realizar. E não me perguntem porquê, que não sei explicar; o que sei é que sempre que o balde do lixo começa a ficar cheio, há uma espécie de urticária que desce em nós se não existir alguém que o possa levar. 
E, como a vida não é fácil, uma mulher tem que aprender a viver com estas sucessivas urticárias que não nos fazem bem nenhum.
Um dia, se voltar a viver com alguém, obrigo-o a celebrar um contrato-promessa por escrito e sujeito a registo público, com uma cláusula única, qualquer coisa do género:
Eu, X, te recebo como companheira e te prometo transportar o lixo, ser-te fiel, amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da nossa relação, até que o quer que seja nos separe.
Tenho dito.

29/07/2016

| Objeto de desejo |

Este é o meu modelo preferido que resultou da colaboração entre a marca Ipanema e o francês Philippe Starck (de quem, aliás, sou grande fã: fosse eu rica e a minha casa estaria cheia de peças do designer).
A isto chamo minimalismo em estado perfeito.

27/07/2016

| Um livro obrigatório |


Este romance ganhou o prémio Leya 2014 por unanimidade e acho que foi uma escolha justíssima.
Nele, Afonso Reis Cabral discorre sobre a relação entre dois irmãos, um deles com síndrome de Down, nunca caindo no sentimentalismo gratuito que é fácil associar a este tipo de situações. É, antes, de uma realidade absolutamente crua, até cruel por vezes, mas sempre maravilhoso. 
Mais do que nos mostrar o que sente um familiar próximo de uma pessoa com uma deficência, o autor acaba por retratar a sociedade de uma forma inteligente e frontal.
O que mais me surpreendeu foi a maturidade da escrita de Afonso já que, tendo sido este livro publicado em 2014, ele teria, no máximo, 22 ou 23 anos quando o escreveu. E não é nada normal nem comum um jovem com esta idade ter a capacidade de escrever um romance tão denso e intenso, com tanta vida dentro. De se lhe tirar o chapéu.
Uma curiosidade: o autor é trineto de Eça de Queiroz mas, na minha opinião, o talento é todo dele.

25/07/2016

| The summer trench coat |

Principalmente no último ano começaram a aparecer nas lojas os trench coats de verão, que até aí estavam reservados para a primavera e para o outono.
De tecidos finos e leves, é uma das minhas 'novidades' preferidas para esta estação: são ótimos para dias mais frescos e perfeitos para a noite, e têm aquele toque boémio que adoro.
Assim que vi o que estou a usar, olhei para ele, ele olhou para mim, e sussurrei-lhe ao ouvido babe, tens de ser meu.
E assim foi! :)










Calças Zara, t-shirt H&M, trench coat e shoulder bag Blanco, 
sabrinas e turbante Parfois 

23/07/2016

| Uma parede de fotos |

As fotos já foram imprimidas há uns meses, mas estavam na gaveta a aguardar pelas molduras e pela vontade. Já sabem como é, ah, faço para a semana, ah, agora não dá jeito e, vai-se a ver, passa um ano e elas continuam no mesmíssimo sítio.
Esta parede ao lado da minha cama estava a pedir para ser ocupada e, finalmente, esse processo começou.
Ainda são poucas (tenho mais algumas à espera de molduras para irem para o sítio que idealizei para elas) mas já é qualquer coisa. E tenho a dizer que gosto muito do resultado.
Espero que gostem também! ;)





19/07/2016

| Jennie-Ellen clear shoes |

Lembram-se deste post? Pois é, dei com estes meninos, que as fashionistas adoram, e fiquei com muita vontade de ter uns só para mim.
Já sei que há uma muita gente que não vai gostar, reconheço que não são consensuais, mas eu adoro-os. E não sendo propriamente baratos, também não são tão caros assim: no site da marca custam € 143,27.
Quem (o)usava?  

17/07/2016

|Crónicas da vida airada (ou não) #9 |

(Continuação)
Na crónica anterior (podem lê-la aqui) iniciei a análise do perfil do homem médio tinderiano (hmt) com base no que ele escreve no seu perfil, tendo-vos apresentado o clichê ambulante, o inseguro e o poliglota.
Hoje termino esta dissecação com a apresentação dos restantes três tipos. 'Bora lá?

O turista
É aquele hmt que se desloca ao nosso país de férias e publica algo do género Em Lisboa de 20 a 25 de julho, terei todo o gosto em conhecer a cidade contigo ou Estou por Coimbra durante o próximo fim de semana, não me queres mostrar os locais escondidos?
A mim parece-me que é de fugir a 7 pés deste tipo de hmt porque ele não está verdadeiramente interessado em conhecer alguém. É, isso sim, um forreta que se quer aproveitar de quem aceite o seu convite envenenado.
Ainda por cima, meninas, se compactuarem com este tipo de atitude, estão a contribuir para a estagnação da nossa economia bem como para o aumento do desemprego, nomeadamente em classes como a dos taxistas ou a dos guias.
E isso não é o que vocês querem, pois não?

O sincero
É um tipo raro que deve ser aproveitado (por quem esteja na mesma onda), já que sinceridade é uma característica que não abunda pelo Tinder. Muito menos assim de caras, à laia de apresentação.
Inserem-se aqui aqueles que dizem não querer compromissos, os que dizem explicitamente que só estão ali à procura de sexo ou à procura de uma interessada num ménage à trois, os que afirmam estar desempregados, em vez de dizerem que frequentam a Universidade da Vida, e ainda os que escrevem com o caps lock ligado CASADO, em jeito de depois não digas que não avisei.
Há dias encontrei o José Luís (que, além de sincero é também poliglota), de 34 anos, com a seguinte apresentação: 3 kids, married, yes married, yes she knows... And she likes it
Huummm... 
Pronto, está bem.

O incompreendido
É o hmt difícil de descortinar porque a sua apresentação é algo confusa. 
Não obstante tenha um carinho especial por este tipo, aconselho as meninas a manterem uma distância de segurança, porque não sei se algum dia os vão compreender. Aliás, duvido que eles próprios o consigam fazer.
Para quem não saiba muito bem se um candidato se insere ou não nesta categoria, deixo aqui uma série de casos práticos  (e, claro, reais) exemplificativos:
Pricuro uma relacao (Arlindo, 42 anos)
Vamos aonde fornos, quando cruzamos essa a linha... vamos juntos eu e tu. (Paulo, 44 anos)
Ando sempre descalço mas não cheiro mal dos pés (esqueci-me de anotar o nome e idade do autor, shame on me)
Actually i am totally different - but i never have time to (Martin, 45 anos)
Boas só aventuras de bom resisto ;) (Hugo, 34 anos)
Não pretendo encontrar a mulher da minha vida... mas sim a loucura (Mário, 44 anos)
Eu sem mim não existo! (Lourenço, 43 anos)
Esclarecidas?

15/07/2016

| It's summer :) |

Se há coisa que me irrita no inverno é o tempo que demoro a vestir-me, fruto das várias camadas de roupa que tenho de colocar no corpinho. E isso obriga-me a acordar 10 minutos mais cedo do que no resto do ano, o que me irrita profundamente porque sou daquele tipo de pessoas a quem custa muito levantar o rabo da cama. E, acreditem, aqueles 10 minutos fazem toda a diferença.
No verão é uma maravilha: um vestidinho, umas sandálias, os acessórios básicos e está feito. 
Na maior parte dos dias o resultado é algo mais ou menos assim:








Vestido e sandálias H&M, shoulder bag Blanco

11/07/2016

| MySkinmix|


E se pudéssemos criar um creme de rosto à nossa medida?
A verdade é que já podemos, e eu não o sabia, até conhecer este projeto nacional que foi vencedor da 3.ª edição do Lisbon Challenge.
O conceito, que acho maravilhoso, permite que sejamos nós a escolher o nosso creme, de acordo com as necessidades da nossa pele, mediante a escolha da sua textura, função e aroma. Cool, isn't it?
Os cremes resultam da mistura de uma base + ingrediente ativo + aroma.
A base do 'meu' MySkinmix, indicada para pele seca e madura - obviamente que uso por ser adequada para peles secas, jamais maduras - é constituída por um hidratante normal enriquecido com manteiga de karité, o que lhe confere uma textura rica e consistente, e ainda elastina de origem marinha, que combate o envelhecimento precoce por desidratação.
O princípio ativo é a coenzima Q10, conhecida pelas suas propriedades antioxidantes e pelo facto de aumentar a elasticidade da pele.
Finalmente, optei pelo aroma de papaia (adoro aromas frescos de frutas ou citrinos), excelente enquanto antioxidante e anti-inflamatório.
Estou a usar o MySkinmix há cerca de 3 semanas, como creme de dia, e estou a gostar muito, porque ele é realmente rico, o que se nota pela sua textura e pela forma como a minha pele fica nutrida após a aplicação.
E esta ideia de sermos nós a optar pelo creme que melhor se adequa ao nosso caso é muito à frente. Gosto.

09/07/2016

| Instagram(ices) |


Podem seguir-me em @fashionoirblog

07/07/2016

| Uma proposta de cinema italiano |



Realizado por Nanni Moretti, que também entra no filme, conta a história de Margherita, uma realizadora de sucesso, num momento particularmente difícil da sua vida: encontra-se a filmar a sua mais recente obra, separa-se do seu companheiro de anos, tem a mãe hospitalizada e gravemente doente e ainda tenta educar a filha adolescente.
O que me impressiona neste tipo de filmes - este é totalmente despojado de artifícios ou acessórios, centrando-se somente na vivência das personagens - é o fazer parecer simples o que é extremamente difícil, já que aqui não existem cenas que possam 'distrair' o espetador. O filme vive unicamente das personagens e acho isso impressionante.
Moretti usa ainda o filme para criticar o cinema americano (personificado por um John Turturro muito engraçado), bem como a Europa doente em que vivemos, e fá-lo de uma forma brilhante e subtil, especialmente na cena final do filme:
Mãe...
Sim?
No que estás a pensar?
No amanhã.
E o ecrã fica preto.

05/07/2016

| In love |

Podia escrever um texto considerável sobre as características ou aspetos positivos deste vestido, mas não o vou fazer. 
E isto porque tudo se resume a isto: estou apaixonadíssima e, já sei, vou (ab)usar. Muito.
Não é lindo?









Vestido daqui, shoulder bag Zara, 
sandálias compradas no comércio tradicional 

Fotos: EyeEm.com/susana71

03/07/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #8 |

No perfil do Tinder podemos escrever uma frase, um texto ou utilizar apenas caracteres que nos definam.
Eu, por exemplo, escrevi I'm a simple girl, uma auto-definição concisa e despretenciosa, já que sou das pessoas mais práticas e descomplicadas que conheço.
Penso estar correta quando afirmo que a maior parte dos homens não escreve nada, o que acho mal. Meia dúzia de palavras demonstram criatividade e capacidade de auto-análise, duas características que apreciamos e que, além do mais, nos permitem conhecer melhor ou saber quais as pretensões de quem está do outro lado.
Hoje vou dissecar o que escreve o homem médio tinderiano (hmt) e, para isso, vou subdividi-lo nos principais tipos. Vamos a isso:

O clichê ambulante
É o hmt que coloca aquelas citações do género Life is short, live it, ou A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos, ou ainda - a mais utilizada - Carpe Diem.
Atenção que concordo e sou praticante da 'filosofia carpe diem', acho que é a forma mais inteligente de se viver. No entanto, o que se vos pede é que vão um pouco mais além e criem algo vosso, s.f.f.
Frases e citações como as que transcrevi não transmitem a ideia de que vocês são interessantes ou profundos. Apenas de que são básicos.

O inseguro
Muito mais comum do que se possa imaginar, vários hmt indicam no seu perfil quanto medem. Really
A primeira vez que vi nem quis acreditar, mas entretanto tenho visto tantas repetições que já me habituei.
Numa das conversas que tive com a Blonde (já aqui escrevi que é a minha companheira de risos nesta app), comentamos uma vez, entre outras patetices, a estranheza que a partilha deste dado físico nos causava.
Uns tempos depois, a Blonde passa por minha casa e diz-me Acho muito bem que os homens do Tinder digam qual é a sua altura!
Perante a minha expressão de curiosidade, lá me explicou que tinha conhecido um gajo que lhe dava pelas mamas e que a indicação da altura no perfil lhe tinha poupado o constrangimento (esta conversa, claro, acabou como sempre: à gargalhada).
Dentro deste género de hmt há ainda aquele que, além da altura, indica também o peso. 
Pergunto-me: e já agora, porque não também o índice de massa corporal? Se o objetivo é informar, o mínimo que espero é que me seja facultada a informação completa e detalhada!

O poliglota
É aquele hmt que indica as línguas que domina, o que é deveras importante já que, principalmente nesta altura do ano, Portugal enche-se de estrangeiras e pode acontecer elas não fazerem match se eles não tiverem especificado que têm conversa para elas. 
O poliglota comum domina o português e o inglês, expressando-o da seguinte forma: PT/GB (isto de dominar o português tem muito que se lhe diga porque já apanhei com tanto erro ortográfico que, se calhar, dominar não é o termo mais correto, mas vocês percebem o que quero dizer). 
Depois há aqueles que são praticamente um dicionário internacional, dominando várias línguas: a conjugação PT/GB/FR/ES é a mais utilizada.
A este propósito não podia deixar de partilhar esta pérola que li há dias, da autoria do Miguel, um moço de 35 anos: 
Portuguese. inglish. i wont one series relation. you can do it? Big kiss.
Como?????
Pois... Bilingue, mas pouco.

(Continua...)