17/10/2013

Uma preciosidade em três atos





Ao segundo filme (Antes do Anoitecer, de 2004) apanhei-o a meio na televisão, já há uns anos, e fiquei colada ao ecrã! No entanto, nunca tinha visto o primeiro (Antes do Amanhecer, de 1995) pelo que fez todo o sentido, em fim-de-semana cinzentão de outono, fazer uma maratona e vê-los aos três.
Há quem defenda que o último (Antes da Meia-Noite, de 2013) é o melhor dos três filmes, mas eu não consigo escolher: são os trêdeliciosos, cada um à sua maneira. Posso, isso sim, afirmar que este último não fica nada atrás dos anteriores, o que é obra, considerando que estamos face a uma trilogia e que, por regra, a partir do primeiro é sempre a descer!
Faço uma grande vénia a Richard Linklater, o realizador, que, sem efeitos especiais, ou uma história intrincada, ou montes de tiros e ação, ou sei lá o quê, consegue uma obra primorosa, somente com recurso ao texto extraordinário que nos põe a pensar sobre a vida e o amor e o desejo e a morte e tantas outras coisas.
Ethan Hawke está muito bem mas é Julie Delpy quem me enche as medidas: adoro a personagem e a forma como a atriz a construiu, o que me leva a questionar porque é que a mesma nunca saltou verdadeiramente para as luzes da ribalta. Mistério…    


3 comentários:

  1. I LOVE this movie trilogy, its one of my favorites! It proves that you don't need a big cast or serial effects to make a good film. Thanks for your kind visit ... Happy Friday Doll!

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  2. Eu tb adorei a trilogia. Vi o último à não muito pouco tempo e aproveitei para rever os primeiros e adoro :)

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  3. Pois para mim não há como o "Antes de amanhecer"! Aos outros não achei tanta graça...

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