20/09/2014

| Querido diário: |






Não é original mas era assim que começava sempre a escrever no meu diário. Deve ter sido pelos 12 anos que comecei a escrever e fi-lo durante muitos anos, com alguns interregnos.
Nas férias descobri, em casa dos meus pais, o diário que escrevi entre 27.01.1997 e 19.04.2001, dividido em 5 volumes, e não consegui descansar enquanto não o li de fio a pavio. Foi engraçado porque esta descoberta me fez sentir uma miúda, já que aproveitei todos os momentos livres para, 'às escondidas', ir ler este tesouro.
Ri muito, chorei, recordei momentos que já se tinham apagado e apercebi-me de que muitas das minhas memórias eram distorcidas, a forma como as recordava não correspondiam à forma como tinham acontecido.
Fiquei bastante surpreendida porque já naquela idade questionava muito (como continua a suceder) e (com orgulho) posso afirmar que sou muito daquilo que era: os meus sonhos e atitude perante a vida continuam os mesmos. De resto, ler algo que escrevi há tantos anos é um exercício de auto-conhecimento avassalador, muito mágico.
Fiquei com vontade voltar a passar pelo mesmo, o que me obriga a retomar a escrita de um diário. Adoro descobertas felizes...  


4 comentários:

  1. É tão engraçado ler algo que escrevemos há tantos anos. Eu também guardo os meus e volta e meia vou ler :)

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  2. Este fim-de-semana encontrei um excerto de um diário que tive a alguns anos, não tinha mais de 10 páginas, ainda não o li. :) Beijinho

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  3. è fantástico reviver bons momentos...

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  4. Eu acredito que é mesmo nas pequenas coisas que encontramos verdadeira felicidade. Eu também tenho alguns diários de quando era pré-adolescente e acho imensa graça quando os leio =) é bom avivar a memória!!

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