| Barcelona: o que visitar (1 de 2) |

Preparados para um post grandito? Então vamos lá!

Sendo Barcelona uma cidade enorme, ficou muito por ver. No entanto, adorei todos os sítios que visitei, quer pela sua beleza, quer pelas sensações que me provocaram. 

Muitas vezes senti-me pequenina, pequenina, face à exuberância grandiosa do que os meus olhos viam e o meu coração absorvia.

Um conselho: comprem os ingressos dos locais que pretendem visitar antes, via Internet, para não passarem horas em filas ou correrem o risco de não entrar.

Comecemos!

Sagrada Família

É um cliché propor uma visita à Sagrada Família quando se vai a Barcelona, mas é incontornável.

Desenhado por Antoni Gaudí (a cidade vive muito da genialidade do arquiteto), o templo eternamente inacabado é enorme, de uma beleza avassaladora, onde todo e qualquer elemento tem determinado significado (e são milhares e milhares de elementos).

Aconselho a visita ao monumento com um audioguia, o que é muito útil para se perceber a história do local, ao ritmo de cada um.

Por mais 4,5 € pode subir-se a uma das torres, de onde se tem uma vista privilegiada sobre a cidade. Adorei ter ido lá acima, mas aviso que quem tenha vertigens não se deve atrever.  

O mercado dos Encants Vells

É um mercado - o mais antigo do género em Barcelona - onde se vende de tudo um pouco, novo ou usado. Mas o que justifica verdadeiramente a visita é a sua cobertura, moderna e espelhada, muitíssimo original. Isso e o facto de por lá se encontrarem belíssimas pechinchas, como umas botas lindas e novinhas em folha que comprei por 10€.

Vejam lá se nas fotos seguintes, num registo Onde está o Wally, me conseguem descobrir a fotografar (fácil, fácil)!

Parque Güell

Também da autoria de Gaudí, e encomendado pelo empresário Eusebi Guëll, este parque urbano destinava-se a ser uma urbanização: o objetivo seria construir uma série de habitações de luxo, com todos os progressos tecnológicos e acabamentos de grande qualidade artística, destinado a uma elite.

No entanto, este local grandioso e faustoso, construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso, tendo sido então vendido ao município de Barcelona.

Foi aqui que assisti a uma das fugas com regresso mais rápidas de todos os tempos, já que os vendedores de lembranças desataram a esconder-se nos jardins imensos assim que um carro da polícia apareceu, mas 3 minutos depois já estavam novamente a dispor os objetos em cima de toalhas colocadas no chão.

Também foi neste parque que tirei uma fotografia muito curiosa, tal como o fizeram outros turistas, a quatro amigas ocidentais sentadas num muro, enquanto cada uma delas tirava a sua selfie individual. Muito bom!

Palácio da Música Catalã

É um auditório de música, o mais bonito que já vi, com uma acústica fora do normal, como tive oportunidade de comprovar. Deve ser difícil assistir ali a um concerto ou a um espetáculo sem chorar porque o espaço - cheio de pormenores - é tão, mas tão perfeito!

No centro da sala existe uma clarabóia enorme, com forma de uma esfera invertida, que pensei só poder existir nos sonhos.

  

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