| Começar o ano em paz |

Já sabem que adoro branco, e isso não se resume só àquilo que visto. 

Adoro uma casa com apontamentos em branco, e acho importante rodearmo-nos de objetos (bonitos, de preferência) que transmitam serenidade e paz, tudo o que queremos no início de um novo ano, certo?

Andei a espreitar alguns sites onde é fácil perder a cabeça e acabei por selecionar estas peças de decoração, que podiam morar cá em casa. Não são lindas?  

E por falar em novo ano, desejo-vos um 2016 cheio de coisas boas. E muita serenidade e paz, pois claro!

| As melhores coisas ficam guardadas para o fim (do ano) |

Imaginem que um casal amigo (que, por acaso, é um casal gay) vos convida para, no passado dia 23, ir a sua casa para um lanche de Natal.

Imaginem que vão e levam bombons para lhes oferecer.

Imaginem que, às tantas, aparece por lá uma mulher que não fazem ideia de quem é nem o que está lá a fazer.

Imaginem que, entretanto, essa mulher pergunta: Começamos?

Imaginem que, entre olhares confusos primeiro, incrédulos depois, se apercebem que os vossos amigos vão casar já ali e sem aviso prévio.

O que sentiriam?

Depois do choque inicial, tive de fazer um esforço enorme para não desatar num pranto e virar o centro das atenções, já que isso não era, de todo, o pretendido.

Mas foi avassalador! 

Por eles, que estavam a casar, mas também por fazer parte de um momento tão bonito e simbólico, já que sou acérrima defensora do amor sem preconceitos.

Obrigada, F. e P., por me proporcionarem um dos momentos mais bonitos e intensos do ano.

E façam o favor de ser felizes! :)

| Ainda bem que estas fotos foram tiradas antes do Natal (*) |

O burgundy, uma das cores tendência desta estação, é uma das minhas preferidas, principalmente nas estações frias. 

Não é de admirar, por isso, que me tenha apaixonado pela saia e pela mini bag, ao que juntei os botins de guerra (já têm uns anos e, parece-me, vão durar outros tantos). 

Para finalizar o look calcei as meias acima do joelho porque, além de serem quentinhas que se fartam, acrescentam um quelque chose que a mim me encanta.

Camisola Mango, saia Blanco, botins La Redoute, 

meias Calzedonia, mini bag Parfois, anéis Bershka

(*) Brincadeirinha! Apesar de ter comido que nem uma lontra, a saia continua a servir! :)

| Amy |

Finalmente consegui ver este documentário, do realizador Asif Kapadia, sobre a diva e recomendo-o muito. Para que percebam, mais do que fã da cantora (o 'Back to Black' será sempre um dos álbuns da minha vida), simpatizava muitíssimo com aquela mulher que um dia foi alegre, divertida, muito senhora do seu nariz e cheia de personalidade. Aliás, no dia em que ela morreu chorei que nem uma madalena.

O sucesso estrondoso, uma paixão esmagadora pelo marido que a levava a querer ir sempre aonde ele ia (e não estou a falar fisicamente), talvez também um pouco de negligência dos pais, empurraram-na para um mundo de álcool e de drogas de onde nunca conseguiu sair.

É triste acompanhar o seu percurso, ver como ela mudou ao longo dos tempos para alguém triste e apático, mas as coisas são como são.

Viveu pouco mas fez milhões apaixonarem-se por aquele vozeirão e figura tão características. Eu incluída. Acredito que era uma mulher muito especial. E é assim que gosto de recordá-la.

P.S.: Mudando de assunto, um Natal maravilhoso, pode ser? ;)

| Uma proposta em tons terra |

Os vestidos em malha voltaram em força esta estação, encontrando-se à venda em praticamente qualquer loja de fast fashion.

Embora goste muito deste tipo de modelo, tenho plena consciência de que não assenta bem a todas as mulheres: às mulheres baixas ou mais gordinhas não vai favorecer, já as altas, magras ou com poucas formas podem abusar!

Foi exatamente do vestido que parti para construir este look, muito confortável, urbano e, ao mesmo tempo, muito simples, para não variar. :)

Espero que gostem!  

Para saberem mais informações basta clicarem nos seguintes links:

1. Aqui; 2. Aqui; 3. Aqui; 4. Aqui; 

5. Aqui; 6. Aqui; 7. Aqui 

| Cuidados contra a queda de cabelo |

É normal, na mudança de estações, o cabelo cair. Acho que todas nós passamos por aquela fase em que ele cai mais do que o costume mas, duas ou três semanas depois, volta tudo ao normal. O problema é quando não volta!

Foi isso que aconteceu comigo nos últimos tempos, em que o gajo caía como se não houvesse amanhã e não estava a dar sinais de parar. Como o meu cabelo é muito fino, a médio/longo prazo isso pode tornar-se num problema.

Antes de investir em produtos de choque (e caros!) decidi experimentar estes dois da Pantene: o champô anti queda e o tratamento fortificante, que deve ser massajado no cabelo diariamente, quer ele esteja húmido ou seco.

Estou a usá-los há duas semanas e posso afirmar que a queda diminuiu consideravelmente, o que me leva a pensar que esta solução resultará; por isso, se estiverem com o mesmo tipo de problema, aconselho-vos a experimentar.

Atenção que a Pantene não me pagou por este post, ele é da minha exclusiva responsabilidade. Simplesmente acho importante partilhar a minha experiência positiva com produtos acessíveis que resolvam este tipo de problema visto que, parece-me, existem opções muito mais dispendiosas no mercado que têm exatamente o mesmo efeito. 

| Um look de conforto |

Há alturas em que nos apetece comer comida de conforto, certo? 

Fazendo um paralelismo com o que vestimos, há dias em que nos apetece usar roupa de conforto, aquele look simples e descomplicado com o qual sabemos que nos vamos sentir bem, básico mas ao mesmo tempo 'quentinho'. 

O look que estou a usar nas fotos é o exemplo perfeito do conceito. Sinto-me muito bem e, o melhor de tudo, funciona sempre!

Mas atenção: um look de conforto não é sinónimo de um look desleixado. Neste tipo de situações, embora a base seja muito simples, gosto sempre de dar um up com um ou dois acessórios: neste caso, um cachecol e duas ou três pulseiras resolveram a questão.   

Casaco Mango, camisola e cachecol Blanco, calças H&M, 

botas Stradivarius, mala Parfois

| Contemporary Christmas |

Quem passe pelo Joana Marcelino Studio (de que já vos falei aqui) percebe que o espaço está com um look novo, dedicado a um natal contemporâneo. E está tão, mas tão bonito, que não podia deixar de partilhar!

Para criar um Contemporary Christmas, a Joana concebeu um ambiente que mistura peças das várias marcas com que trabalha, tendo sido sua preocupação dar um grande destaque às peças para crianças, já que o Natal é essencialmente delas. Eu, já não sendo criança (quer dizer, tenho dias!), fiquei vidrada na cadeira-mesa Philippe Starck que podem ver na 6.ª foto. Não é um mimo?

Pensando também na época pós-natalícia, aí podemos encontrar ainda um conjunto de peças e artigos para a casa, todos originais e mega criativos, pelo que não posso deixar de elogiar a visão muito atual e o bom gosto da Joana: muitas palminhas! :) 

Gostei particularmente da coleção Le petit nomade, resultado de uma colaboração 'em construção' entre a Joana e a Anna Westerlund, que visa abarcar utilitários e têxteis: consigo imaginar tão facilmente a louça aí em baixo na minha cozinha!

Mas o melhor mesmo é verem com os vossos próprios olhos e serem obrigados a concordar comigo. Não é tudo lindo? 

Fica na Rua de Alcobaça, 22, Leiria.

| Polaroids (78) |

| Uma proposta de leitura de um dos meus escritores de eleição |

Sou fã confessa de Paul Auster; já li uma série de livros dele e não tenciono parar até ler toda a sua obra. 

'Música do Acaso' não é  um dos meus livros preferidos do escritor, mas não deixa de ser inesperado: foram várias as vezes em que as personagens me surpreenderam e, why not, me deslumbraram, principalmente por me ajudarem a perceber o quão diversa e opaca é a mente dos homens.

Escrito em 1990, conta a história de Jim Nashe, um bombeiro nova-iorquino apaixonado por música, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos, só ele e o seu carro, pouco depois de ter sido abandonado pela mulher, e após receber uma herança inesperada do seu pai, que não conheceu.  

A partir daí sucede-se uma série de acasos - quase nunca felizes - e é facilmente reconhecível o punho de Auster: este é um livro sobre liberdade, solidão, melancolia, destino, angústia e arbitrariedade, temas muito comuns na obra do escritor.

No fundo, penso que a pergunta-chave que define 'Música do Acaso' é: será que temos o mínimo de controlo sobre a nossa vida?

| Dar cor ao inverno |

Não obstante não seja difícil, atualmente, encontrar nas lojas montes de propostas de roupa com cor, a verdade é que no inverno, tendencialmente, usamos tons mais escuros ou, no mínimo, mais discretos. Não sei se por hábito ou se por este ser um período mais depressivo para a maioria das pessoas, o facto é que olho à minha volta e vejo muita gente a usar os tradicionais pretos, cinzentos, castanhos e azuis escuros. Eu própria abuso dos cinzentos e do preto total, que adoro, mas este ano vejo-me a procurar looks mais coloridos, não tão down, percebem o que quero dizer?

Foi a pensar nisso que andei à procura de malas coloridas que dão um up a qualquer look; ainda que a roupa seja escura, uma mala cheia de cor quebra logo a monotonia e dá um toque de irreverência.

Aqui ficam as minhas escolhas (todas da Zara):

| White winter |

De há uns anos para cá o branco tem vindo a ganhar espaço nos looks de inverno, muito por culpa de algumas bloggers e it girls, que decidiram quebrar com a 'regra' de que o branco só se usa no verão. Não sei quem desenvolveu esta ideia milagrosa mas, no que me diz respeito, faço por contrariá-la muitíssimas vezes: adoro usar branco em qualquer altura do ano porque, sobretudo, me transmite paz.

Para aproveitar uma tarde solarenga à beira-mar só me ocorreu esta combinação, prática e serena e despreocupada, como os passeios à beira-mar devem ser! ;) 

Camisola Bershka, calças Blanco, casaco Partenza, 
splip on H&M, mala Parfois 

| Objeto de desejo |

O macacão curto brilhante da 

#Party #Night #Collection da Bershka

Não é novidade para ninguém que adoro peças que deixem as costas à mostra. Prefiro mil vezes uma peça que não mostre nada à frente e deixe as costas despidas do que um decote atrevido, ao qual não acho piada, principalmente por considerar que isso não valoriza em nada a mulher.

Umas costas à mostra são muito sexy, revelando sem revelar, o que é ouro sobre azul (P.S.: os homens adoram, meninas)!

Este macacão curto brilhante é lindo e festivo - uma peça ótima para começar o novo ano em grande (estilo) - e é bastante em conta: custa 35€99.

Para completar o look, e como o macacão já é brilhante, os complementos devem ser simples e discretos q.b.;  juntar-lhe-ia apenas uns sapatos altos pretos e uma clutch simples - talvez vermelha ou rosa choque, para dar aquele apontamento de cor -, e um anel ou uns brincos statement. 

Simples e eficaz! 

| E as compras de Natal? |

Este ano passou-se algo de muito estranho e, inacreditavelmente, consegui despachar as compras de Natal todas na Black Friday. Nunca na vida tal me tinha acontecido (normalmente compro os presentes bem mais em cima da data e, no dia 24, ando tipo barata tonta a fazer compras de última hora)!

Aposto que a grande maioria de vocês ainda tem compras de Natal para fazer, certo?

Andei no site da H&M e da H&M Home à procura de presentes muito em conta - todos custam menos de 10 € -, perfeitos para almoços ou jantares de Natal, como os de trabalho, ou para aquelas situações em que apenas se trocam pequenas lembranças. 

Quanto aos presentes para eles não tenho a certeza, porque não sou gajo, mas ficaria feliz se me oferecessem qualquer uma das seguintes propostas femininas.

Ora vejam: 

| Como é que este filme me escapou? |

Não fosse um amigo a falar-me deste filme e eu teria perdido esta pérola cinematográfica (de 2011), realizada por Steve McQueen, e que tem por protagonistas Michael Fassbender (sim, que representa Steve Jobs no novíssimo filme com o mesmo nome) e Carey Mulligan.

'Shame' decorre à volta de Brandon, um homem bem sucedido que é viciado em sexo. Convivendo relativamente bem com esta sua faceta,  os problemas começam verdadeiramente quando a irmã vai viver com ele.

Não se pense que, pelo facto do filme ser sobre sexo, o mesmo é excitante, porque não é. Os personagens estão povoados de fantasmas e Fassbender consegue (com uma facilidade surpreendente) transportar-nos para o seu mundo cheio de dor e angústia.

É, sobretudo, um triste, maravilhoso e intenso filme cru, que vive muito da entrega dos atores (que não desiludem nadinha).
A ver por quem consiga aguentar com relativa facilidade murros no estômago.