| Off sight: o Porto das pessoas |

Fechamos 2017 com o último Off sight, dedicado aos retratos, e este ciclo, para mim, termina de forma perfeita: na cidade de que mais gosto.

Fiz a universidade no Porto, vivi lá durante 1 ano e, apesar de achá-lo lindo, são as pessoas (sempre as pessoas) que me fizeram apaixonar um dia por esta terra tão genuína. E de cada vez que regresso relembro o porquê de, não obstante o que viaje ou os muitos sítios que possa conhecer, sentir sempre o Porto como o local a que mais faz sentido chamar casa.

| Best choices for the new year |

Ano novo, roupa nova, certo? Não obrigatoriamente, mas era bom que pudesse assim ser (ainda que não faça questão de estrear roupa, na Passagem do Ano gosto de usar lingerie nova, é uma não-superstição que cumpro religiosamente há uns anos). 
Na sequência do que dizia, bom, bom era que alguém nos oferecesse um cheque-oferta e dissesse: toma, vai comprar uns trapitos para enfrentares em beleza o novo ano (eheheh, é por estas e por outras que tenho tatuada no pulso a palavra dreamer 😊) .

| Crónicas da vida airada (ou não) #32 |

Então esse Natal? O meu correu muito bem, tirando a parte de ter comido que nem uma lontra, mas não me vou agora preocupar com este tipo de mesquinhices, que o mal já está feito.

Queria mesmo era partilhar uma história natalícia que ocorreu em casa dos meus pais há uns anitos, pelo que já passou o tempo suficiente para poder falar e/ou escrever e/ou rir sobre isso com frontalidade e sem receio de represálias. Sim, porque a situação tem muita piada mas, na altura, nem tanto.

| Vai uma rapidinha? |

Minha gente, passei por cá só para vos desejar uma época natalícia (muitoooo) quentinha. Ah, e não se estraguem com os doces, está bom? 

Feliz Natal 💫

| Um vestido versátil |

Uma grande dificuldade que tenho no inverno é encontrar vestidos de que goste: ora são de malha e justos, o que só fica bem a mulheres magras e altas, digo eu com os nervos, ora têm bonitos padrões florais mas são tão finos e leves que só me vejo a usá-los na primavera.

| Uma visita a Porto Covo |

Quando voltámos de Monte Gordo decidimos parar para almoçar em Porto Covo, na minha primeira visita à famosa aldeia alentejana, onde está localizada a não menos famosa Ilha do Pessegueiro (já tinha vontade de conhecê-las há anos - à aldeia e à ilha -, muito por culpa da música do Rui Veloso).

| Ups, fui apanhada |

Imagem: kenyabuzz.com

Ao contrário do que sucedeu no fim de semana anterior, em que andei a passear pelo nosso bonito Portugal, neste último fiquei por casa, o que até calhou bem porque o mau feitio da Ana foi a desculpa perfeita para dias de descanso, mantinhas e sofá.

| Sai este look para a Passagem d'Ano, s.f.f. |

Noite de Passagem d'Ano é 'A' noite para usar brilhos e o que não falta nas lojas é oferta dentro do género. Demasiada, até, que tanta luminância provoca-me alguns tremeliques oculares.

Adiante, não me foi nada difícil construir este look onde o vestido de lantejoulas, que acho maravilhoso, brilha (literalmente): é elegante, tem uma cor belíssima e aquele toque txanan que a ocasião exige.

| Porque continuamos a fazer isto a nós próprias? |

Imagem: gettyimages

Muito se tem falado sobre a desigualdade entre o sexo feminino e o masculino e o tanto que nos falta percorrer para chegarmos a um princípio de equilíbrio.

Sabemos que a sociedade é preconceituosa e machista e não vejo sinais de, a curto/médio prazo, poder ocorrer qualquer alteração a nosso favor.

Embora ao longo dos tempos já me viesse a aperceber do que vou afirmar, ultimamente aconteceram algumas situações relativamente próximas de mim que fizeram com que as dúvidas que tinha se dissipassem. Para ser honesta, acho que foi mais um ter de reconhecer os factos mas, por me custar aceitá-los, posso ter andado, de forma algo inconsciente, a adocicar a coisa.

| Dos dias felizes |

O que é que se deve fazer em fins de semana prolongados, sempre que possível? Passear, pois claro.

No último fim de semana foi possível e rumámos até Monte Gordo para uns dias de sol e mar (gosto tanto), a um ritmo descontraído e despreocupado, só possível na vila pelo facto de não ser verão. E como soube bem passear pela praia quase deserta, sem ter de estar constantemente a calcular distâncias para não pisar ninguém.

| Um livro com música dentro |

Não é pelo facto da escrita de Afonso Cruz me soar a melodias bonitas que designei assim este post. É antes porque este livro é sobre Erik Gould, um pianista exímio que, mais do que respirar música por todos os poros, é capaz de visualisar sons e pintar retratos nas teclas do piano. É por causa desse dom que Erik é considerado pela CIA a pessoa perfeita para encabeçar uma missão - designada de Jazz Ambassadors - que visa levar ao bloco de Leste comunista a influência libertadora ocidental através da música, fazendo derrubar barreiras e preconceitos anti-América (atenção que esta operação existiu de verdade e prolongou-se para lá da Guerra Fria). 

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