28/01/2019

| Obrigada, meu amor |


Apesar de já ser quarentona, continuo orgulhosamente a dedicar-me a prazeres juvenis tais como sair para dançar ou ir a concertos, que são das coisas que mais gozo me dão na vida (isso e comer e dormir e namorar e… fico-me por aqui para não vos maçar).
Felizmente que o meu homem, quase nos quarenta também, me acompanha nos gostos e nas atitudes, e andamos permanentemente à procura de atividades, provavelmente noturnas e maioritariamente musicais, a que nos possamos dedicar.
Diz a música do Rui Veloso que não se ama alguém que não ama a mesma canção e tenho tendência a acreditar que isso não tem de ser necessariamente assim. Mas é tão bom quando o é. 
No nosso caso, gostamos da mesma música e acho que esse é um fator que nos une (para além da parvoeira, claro, que também é um ponto em comum).
Mais do que gostarmos da mesma música, acho que a sentimos de forma similar. Estes fatores, aliados ao facto de nos conhecermos muito bem e de termos uma maneira idêntica de estar – basicamente saímos para curtir e não ligamos nada ao que os outros possam pensar - fazem com que o gajo seja a pessoa com quem mais gosto de sair, aquela com a qual mais me divirto.
Como saímos quase sempre juntos – com ou sem amigos – só me apercebi disso na época do Natal, quando fui à terrinha. Numa saída com amigos, não obstante estivesse em casa, dei por mim a pensar, num momento ou outro, que faltava ali o homem, para partilhar uma dança tola ou um comentário que só ele iria entender.
Sinto-me uma privilegiada pelo facto da pessoa com quem vivo ser o meu melhor amigo e a pessoa com quem mais me divirto. E não pensem que isso é só sorte, porque nunca me contentei com menos do que tudo, e preferi ficar sozinha a estar com alguém só para não estar sozinha. Por vezes não é fácil mas, afirmo-o com toda a certeza do mundo, compensou.
Por tudo isso, obrigada, meu amor.

P.S.: Na foto - tirada no Museu da Eletricidade - somos nós em versão-temperatura-corporal. 😉

9 comentários: