No próximo domingo há cerimónia e estou preparadíssima, que já vi os filmes nomeados à principal categoria (quer dizer, não vi o Black Panter, mas um filme de super-heróis da Marvel não é a minha praia e o amor pelo cinema não vence todas as barreiras).
Como já vem sendo hábito, conto seguir tuti tuti em direto, e vou estar pela página de Facebook do blog a partilhar opiniões sérias e fundamentadas (nomeadamente sobre trapinhos), e ainda coisas tontas que me venham à cabeça (que tenderão a aumentar com o avançar da hora). Se pensarem em fazer o mesmo, juntem-se a mim aqui. 😉
Voltemos ao cinema:
Vice foi a minha grande desilusão. Realizado por Adam Mckay, mostra-nos, de forma direta, sem floreados nem paninhos quentes, como Dick Cheney chegou a vice-presidente de George W. Bush.
O filme não me conseguiu prender e confesso que a partir do meio tive de fazer um esforço enorme para não adormecer (nem sempre consegui), o que demonstra bem o que quero dizer.
As grandes mais-valias são mesmo o fofo do Christian Bale a interpretar Dick (irreconhecível) e a querida da Amy Adams no papel da esposa ardilosa e sedenta de poder.
A Star is Born foi uma boa surpresa. Apesar de não ser perfeito – há ali momentos de previsibilidade desnecessários – não nos podemos esquecer que é a primeira vez que Bradley Cooper se coloca na pele de realizador, e fá-lo muito bem (e representa e canta muito bem e, ainda por cima, é giro comó caraças, #raisoparta).
É uma bonita e trágica love story que me fez emocionar um bocadito grande, perto do final.
Lady Gaga também está muito bem – a química com Cooper não passa despercebida -, mas acho que Olivia Colmain está à frente na corrida para o bonequinho amarelo.
Também em Green Book, baseado numa história verídica, há momentos previsíveis. E clichés fáceis. Mas a construção da relação de amizade entre os dois personagens principais é tão bonita e mágica que se desculpa tudo e algo mais (uma curiosidade: o título do filme advém do The Negro Motorist Green Book, um guia de viagem editado entre 1936 e 1966, que indicava restaurantes e hotéis que podiam ser utilizados por afro-americanos).
É um dos meus filmes preferidos deste ano e não é de estranhar se Mahershala Ali e Viggo Mortensen levarem Oscars para casa - como melhor ator secundário e principal, respetivamente -, embora o Mortensen tenha o Rami Malek à perna.
A ver vamos.
As minhas opiniões são um pouco diferentes, A Star is Born não é muito a minha praia e gostei meesmo do Vice xD
ResponderEliminarBlack Panther também adorei, mas sou suspeita porque sou muito fã da Marvel ahah
Um beijinho,
MESSY GAZING