02/08/2019

| Provavelmente, o melhor concerto do mundo |


Na quarta-feira da semana que passou eu e o homem tínhamos programado ir ver o maravilhoso Manel Cruz no não menos aparentemente maravilhoso Ferroviário, em Lisboa (digo aparentemente porque nunca lá fui, mas se as fotos googlianas não enganarem é um espaço que vale mesmo a pena conhecer). 
Estávamos super empolgados, até porque andamos há um monte de tempo a querer ver um concerto do Manelito a solo e a vida tem-nos trocado as voltas, mas desta vez estava tudo fechado, com bilhetes na mão, não havia que enganar. Ceeertoo?
Erraaaado. 
Pois que nessa manhã ofereceram-me 2 bilhetes para ir ver Muse, nessa mesma noite, no Passeio Marítimo de Algés, e não tive dúvidas de qual o concerto a escolher, por razões tão óbvias que nem me vou dar ao trabalho de explicar (Manelitoooo, estamos a ressacar de ti, vê lá se nos dás a chance de te ver ainda este verão, está bom?).
Em menos de 1 hora após ter publicado uma mensagem no Facebook tinha os bilhetes vendidos e pronto, não se pensa mais nisso, siga p’ra bingo.
Então e valeu a pena a troca de última hora?
Sem qualquer dúvida. 
Para começo de conversa sou fã de Muse (acho os álbuns Absolution, The 2nd Law e Drones primorosos, a voz de Matthew Bellamy é espantosa e é inverosímil que uma banda como aquela seja composta por apenas três gatos-pingados) e isso já é um bom começo.
Mas não precisava ser fã para me render ao espetáculo absolutamente brilhante, indescritível e do outro mundo que tive a sorte de poder assistir.
As mensagens fortes de crítica social, o quase convite à revolta pacífica, as oscilações entre o puro rock, o rock sinfónico e a quase ópera, o esqueleto metálico, os bailarinos, as imagens, o insuflável gigante, a chuva de pétalas de flores e a largada de balões enormes, tudo isto orquestrado ao mais ínfimo pormenor de forma a que tudo saísse nunca menos que perfeito, fizeram-me sentir ter vivido uma experiência músico-sensorial única, especial e irrepetível, e tive a certeza de ter assistido ao melhor concerto do mundo.   
dias noites assim. 



2 comentários:

  1. Ufa, por momentos pensei que tivesse acontecido algo de mal!
    Se a troca foi por uma boa causa e ainda por cima gostaste parece-me um mal menor não ver o Manel Cruz ;)

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  2. Deve ter sido mesmo um maravilhoso concerto…
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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