(* principalmente alimentar)
(** quase)
Agora que passámos do estado de emergência para o estado de calamidade (é só a mim que este último estado parece mais de panicar do que o anterior?), tenho de confessar que ainda não me sinto preparada para sair à rua, não sem que me venha à memória a ideia de que acabámos de ser atropelados por um rolo compactador monocilíndrico.
Sei bem que se mantém o dever cívico de ficarmos em casa (continuo, não sei até quando, em teletrabalho), mas conheço bem o tuga, e essa é uma espécie que mal pode se põe ao sol e ala, que p'ra frente é que é caminho.
Para além de outros assuntos vários e importantes que foram sendo discutidos ao longo da quarentena, muito se falou em comida, e em como era quase impossível não estarmos mais pesados (estou a ser simpática, a palavra certa é gordos) ao fim destes praticamente cinquenta dias em casa, que toda a gente sabe que ficar em casa dá fome. E que fome, senhores, que fome!
No que a mim respeita, tenho a dizer-vos que consegui manter os mínimos.
Abusei nos crepes de chocolate à sobremesa, nos Solero daqueles mais light (são gelo e fruta, não vem grande mal ao mundo), às vezes fizemos pipocas caramelizadas - têm tanto de calórico como de saboroso -, todos os dias comi pão (não comemos todos?), e eu e o gajo mandámos abaixo uns quatro ou cinco pacotes grandes de batatas fritas, que a isso é que não consigo mesmo resistir.
O pior, no entanto, são as gomas. Já as tinha apagado do cérebro há uns anos e agora regressaram com toda a força (não ajuda ter por perto crianças que adoram gomas e que falam de gomas a toda a hora e a quem são prometidas gomas se comerem a sopa toda e, vai-se a ver, estou rodeada de gomas, só vejo gomas e recomeço a comer gomas como se elas nunca tivessem deixado de existir na minha vida, já vos disse que sou apaixonada por gomas?).
Temos comprado daquelas que não estão carregadas de açucar - essas são ainda melhores, as cabras -, mas a minha intenção é começar para a semana, mais coisa, menos coisa, a fazer o desmame.
No meio disto tudo acho que o que me salva - ou seja, ainda não pareço uma orca - é o facto de estar a praticar desporto quase diariamente (aeróbica, zumba, yoga, localizada, you name it), apenas com uma balda ou outra pelo meio.
Não pensem que decidi ginasticar por causa da comida, nada disso. Estou a fazê-lo por necessidade mental, como forma de gastar e ganhar energia, que nesta fase talvez o que me tenha sido mais difícil tenha sido manter o equilíbrio emocional (houve dias em que consegui, outros não).
A verdade é que adorei voltar ao desporto (que saudades, que falta isto me faz) e tenho de o reintroduzir na minha vida normal - quando ela voltar - , custe o que custar.
E, pelo menos, sempre dá para mais uma goma ou outra. 😋
Bom dia:- Durante o confinamento obrigatório consegui engordar 25 gramas. É verdade. Nem mais nem menos. Um irmão meu engordou 6 kilos e a mulher 7. Fizeram pouca ginástica, lol
ResponderEliminar.
Um dia feliz
Cuide-se.
Eu continuo em teletrabalho (também não sei até quando), acho que no que toca a comida até não me tenho portado muito mal! Tento fazer 2 aulas de zumba por semana e pelo menos uma caminhada que me sabe pela vida. Quanto à balança...pesei-me tipo 15 dias depois do início do confinamento e felizmente não tinha havido oscilações, mas considerando que já passou mais um mês não sei não! Vou ganhar coragem para fazer novo teste :-)
ResponderEliminarBjs
Achei graça você se lembrar das gomas. Uma lambarice como diria a minha mãe. Também gosto imenso mas erradiquei-as totalmente por causa do excesso de açúcar.
ResponderEliminarClaro que é preciso continuarmos a protegermo-nos. Cada um saberá como fazê-lo…
Muita saúde.
Um beijo.
Por aqui não há grande preocupação com as calorias do que andamos a comer. Ando a cozinhar muito e isso dá-me imenso gozo por isso vou aproveitando sem peso na consciência 😊
ResponderEliminarBeijinhos