Afonso Cruz conquistou-me à primeira leitura e já é, para mim, um autor absolutamente incontornável.
Penso, por isso, não ter distância suficiente para escrever sobre ele de forma imparcial, mas (sorte a minha) não tenho de o fazer. E ainda que essa fosse a minha intenção, como é que conseguiria, se o Princípio de Karenina, a sua última obra - sobre viagens e sobre o mundo (o nosso pequenino mundo), sobre perda e sobre morte, sobre acasos e amor - é tão falaciosamente simples e monstruosamente bonita que tenho vontade de aconselhá-la a toda a gente?
Como uma espécie de bónus pela admiração que nutro por quem tem a capacidade de assim saber criar, quase no final do livro dou de caras com este trecho, que me fez acreditar, de forma falaciosamente simples e monstruosamente bonita, que o Afonso me conhece (tão bem) e o escreveu a pensar em mim:
‘(…) As pessoas felizes não são as pessoas que vivem a abanar a cauda. As pessoas felizes choram e temem e caem e magoam-se e gritam e esfolam os joelhos, porque a sua felicidade independe da roda da fortuna, do acaso, das circunstâncias. (…)’
2 comentários:
Muito bom :))
Hoje:-Amanhecer, na solidão dum olhar.
Bjos
Votos de uma óptima Quinta-Feira
Parabéns aos meus tios 💖 que essa felicidade se prolongue por muitos e muitos anos de vida 💞. Lindas fotos ❤️🌟
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