Havia tanto para falar deste assunto... Mas o tempo é escasso, por isso vamos ao essencial, pode ser? Eheheh, estou a brincar!
Em Barcelona comi um pouco de tudo, tendo variado entre comida indiana, turca ou chinesa. Vejam lá que até provei pernas de rã e experimentei uns ovos cozidos lilás escuro, cuja clara parecia gelatina.
No que respeita à comida espanhola, desta vez substituí as tapas pelos pinchos, que são esses mimos que podem ver nas fotos seguintes (tããããooo bons!).
Um bom sítio para comê-los é La Tasqueta de Blai, que fica na Carrer de Blai, 17.
Claro que, estando em Espanha, tinha de comer uma paella (já não comia uma há anos), Desta vez experimentamos também a paella de arroz negro, que adquire essa cor com a tinta da lula; embora seja boa, achei mais saborosa a tradicional.
Para esta refeição escolhemos o restaurante El Rey de la Gamba, que fica no Paseo Joan de Borbó, 53. Maravilhoso, fica bem perto do mar.
Embora não tenha fotos, porque quando lá fui estava tão cheio que acabámos por não ficar, recomendo que vão ao Madame Jasmine, que fica na Rambla del Raval, 22, um dos bares icónicos da cidade, com uma decoração muito sui generis, a fugir para o surreal.
Os melhores mojitos da cidade, e quiçá do mundo, são bebidos no African Bar Foni, situado em De l'Est, 9.
Não se deixem enganar pelo ar de tasco (aqui está um dos benefícios de conhecer a cidade com moradores, eles conhecem os truques todos). Se lá forem experimentem o mojito de gengibre, que é assim para lá de divino!
Obrigatório também é ir ver um espetáculo de flamenco. Apanhei um quase no final, no 23 robadors - que, estranhamente, fica na Carrer Robador, 23 -, mas valeu cada minuto. Mal entrei no local fiquei com um sorriso estúpido e saí de lá com o mesmo sorriso estúpido, completamente maravilhada.
Para ir beber um cocktail dos bons e estar à conversa com os amigos aconselho o Pesca Salada, situado na Carrer la Cera, 32.
Um bar pequeno, calmo e muito bonito, inspirado no mar e com pormenores absolutamente fantásticos, como a lata de peixe no teto. A música também estava excelente, o que, segundo os residentes na cidade não é muito comum, já que, como é sabido, os espanhóis têm a mania de traduzir tudo e mais alguma coisa. Felizmente não foi o caso!
Para os amantes da dança - e do indie rock, com um cheirinho (bom) de punk - aconselho uma noite no Sidecar, onde me diverti imenso e onde conheci um gay mega simpático, que carinhosamente apelidei de Madonna - eu sei, por vezes sou terrível, mas sem qualquer maldade; quem me conhece sabe que adoro gays, porque são assim as pessoas mais divertidas do mundo!
Uma (outra) boa razão para ir ao Sidecar é porque fica na Plaça Reial, que é lindíssima e que já foi palco de várias cenas cinematográficas (de que o maravilhoso 'O Albergue Espanhol' é exemplo).
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