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28/10/2020

| Com o acesso (pouco) bloqueado |


Começa à meia-noite de amanhã a limitação de circulação entre concelhos - limitação essa que perdura até às 6h do dia 3 de novembro -, e (não fosse eu jurista) fui ver o diploma para perceber do que é se está a falar em concreto.
Até consigo perceber o seu intuito - a ver se o estupor do vírus histérico que já ninguém aguenta se acalma -, mas para tomar este tipo de medidas, digo eu do alto da minha insignificância, é preciso pensar um bocadinho a sério e planear, algo que o português não sabe muito bem o que significa.

18/09/2020

| Dos recomeços |


O final de uma relação (quase) nunca é fácil. Há mágoas e dores, o tempo ainda não teve tempo para ajudar a curar as feridas, a sensibilidade está à flor da pele.  
A minha relação amorosa acabou. 
Decidimos dar-lhe um fim, pelas razões que só a mim e ao ex-gajo dizem respeito. 
Não foi fácil, continua a não ser, mas, e falo apenas por mim que só por mim é que posso falar, aceitar as coisas como elas são e seguir em frente é a melhor opção.

31/07/2020

| Novos tempos, novos hábitos |


Nos últimos dias tem vindo a discutir-se a forma como vai ocorrer a reabertura de bares e discotecas e acho muito bem. Está mais do que na hora disso acontecer - não consigo evitar pensar nos proprietários deste tipo de espaços, que devem estar a desesperar -, desde que sejam implementadas as medidas de segurança necessárias e, de resto, imprescindíveis.
Do que ouvi dizer, pelo menos na área de Lisboa a intenção é a de que estes espaços funcionem até às 20 horas, e este facto remeteu-me de imediato para as matinés da minha juventude, que tão bonitas foram. Daí saltei diretamente para a parte de imaginar os futuros estratagemas dos mais jovens para disfarçar perante a família, ao jantar, o copo que beberam a mais durante a tarde (comecem a pensar nisso, minha gente, quem vos avisa vossa amiga é).

17/07/2020

| Sou boa e sei disso |


Sou fã assumida do Instagram e é por lá que passo mais tempo, já que fotografias são a minha cena (bem, uma das cenas, sob pena de estar a ser redutora).
Já me aconteceu várias vezes (se fosse só uma ou duas não estaria a escrever sobre isso) esbarrar com perfis de miúdas muito novinhas - e quando digo novinhas estou a situá-las entre os 10, 11 e 14 anos, por aí - com fotos que, não fosse a idade prematura das fotografadas, podiam muito bem constar de uma compilação intitulada Sou boa e sei disso.

08/07/2020

| Yoga, meditação e idade |


1. Yoga
Descobri o yoga há muitos anos, quando vivia nos Açores. Um dia decidi experimentar e muito rapidamente me apaixonei pela modalidade (ou prática, para os mais puristas), não só porque saía das aulas completamente relaxada, mas também porque sentia progressos constantes: ao final de uns meses já conseguia manter-me durante alguns segundos em posições que, no início, jurava a pés juntos nunca na vida conseguir.

03/07/2020

| Vamos falar sobre depressão? |

Penso não estar a exagerar quando afirmo que a morte de Pedro Lima apanhou praticamente toda a gente de surpresa.
Penso não estar a exagerar quando afirmo que as causas da morte do ator chocaram o país.
Não seguia o trabalho dele mas simpatizava com a figura, parecia-me alguém à maneira, achava-o giro que se farta (quem não?) e acreditava, como continuo a acreditar, que a relação que ele tinha com a ceramista Anna Westerlund era verdadeira e muito bonita.
Sabemos agora que o ator sofria de depressão. E raramente a palavra sofrer foi tão bem empregue. 

03/06/2020

#blackouttuesday


Foi há 9 dias que morreu George Floyd.
Quando começaram a correr mundo as imagens do agente a sufocá-lo, enquanto o mesmo dizia que não conseguia respirar (repetiu-o 11 vezes, correto?), fiquei absolutamente chocada e revoltada. Em consequência, nos dias seguintes fui partilhando algumas mensagens nas stories do Instagram, demonstrativas do meu descontentamento e de total repúdio com aquela morte sem justificação.
Estranhei o facto de tão poucas pessoas (algumas delas com grande poder nas redes sociais, especialmente naquela) me acompanharem nas manifestações de desagrado com o sucedido.

15/05/2020

| O bicho vai parar (momentaneamente) de mexer |


Hoje é o último episódio da primeira série de Como é que o bicho mexe, se assim podemos dizer, e não posso deixar de afirmar que estes diretos do Instagram foram, provavelmente, o que de mais bonito me trouxe esta cona* de pandemia.

05/05/2020

| Crónica(*) de uma quarentena(**) terminada |


(* principalmente alimentar)
(** quase)


Agora que passámos do estado de emergência para o estado de calamidade (é só a mim que este último estado parece mais de panicar do que o anterior?), tenho de confessar que ainda não me sinto preparada para sair à rua, não sem que me venha à memória a ideia de que acabámos de ser atropelados por um rolo compactador monocilíndrico.

22/04/2020

| The pandemic effects |


Tira-me do sério este meia-leca de vírus que decidiu aparecer e virar do avesso - o mal-educado - a vida de todos nós. Só isso seria razão para não escrever este texto - para não lhe dar importância -, mas a verdade é que me apetece fazê-lo (engolindo, assim, esta espécie de orgulho), porque o meio-leca está cá, tipo elefante-debaixo-do-tapete-da-sala que não tenho (nem o tapete, nem o elefante), e hoje é um daqueles dias em que estou tão furiosa com ele que só me apetece mandá-lo para o caralhinho. Para o caralhinho o caralhinho, só me apetece é mandá-lo  para o caralho.

24/03/2020

| Corono-crónica |


Não sei como estão a lidar com esta nova vida, para a qual ninguém nos preparou. 
No que a mim diz respeito, sinto-me calma q.b., a aproveitar o tempo para fazer aquelas coisas para as quais, normalmente, não há tempo, a tentar não pensar muito no amanhã, a levar ao extremo a máxima um dia de cada vez.

16/03/2020

| Sim, defendo o direito à eutanásia |


Bem sei que as opiniões se dividem no que a este tema diz respeito, bem sei que há quem não compreenda a minha posição (sem surpresas, não consigo compreender a posição contrária), bem sei que há muitas dúvidas e muitos ses.
Agora que a poeira assentou um pouco, pareceu-me ser o momento certo para escrever sobre este tema tão delicado, e não posso começar de outra forma que não esta: que não restem dúvidas que as pessoas esclarecidas e equilibradas que defendem o direito à eutanásia estão a defender exatamente isso: que haja a possibilidade de escolha para quem esteja em posição de escolher.

03/03/2020

| Conversa-coninhó-deprimente |

Desde criança que ouço dizer que, no que toca a doenças, os homens são uns coninhas. Como este tipo de afirmação é quase sempre feita por mulheres, de certeza que logo de seguida vem outra, do género eles deviam era parir, para saber o que é bom (eu própria já dei comigo a afirmá-lo, ainda que não seja mãe, mas uma pessoa tem de se agarrar a verdades universais para uma argumentação inabalável, certo?).

13/02/2020

| Das grandes mulheres |


Na revista Sábado da semana passada foi publicada uma entrevista a Ana Gomes, com o excelente título A denunciadora geral da República. Quando acabei de a ler pensei ok, tenho de escrever um texto sobre esta mulher, não quero ser daquelas pessoas que decidem homenagear apenas quem morre, e se há alguém que merece este meu pequeno tributo é a Sô D. Ana.

03/02/2020

| Digam-me de vossa justiça |


Os sites de fofoquices andam ao rubro com o facto da cantora Áurea ter terminado o namoro com o modelo Ricardo Oliveira, e muita gente anda a questionar-se se isso aconteceu para se enrolar à vontade com a também cantora Marisa Liz. Se for isso, fixe para elas, deixem lá as moçoilas em paz.

21/01/2020

| Serranogate |


Um dos títulos da capa da última edição da revista Lux é: Fernanda Serrano volta a sorrir ao lado de Ricardo Silva.
Ora, senti-me logo aliviada pelo facto da atriz ter voltado a sorrir, porque embora não a conheça nem sequer siga o seu trabalho (substituí há muitos anos as novelas pelas séries), tenho-a como uma mulher à maneira e não gosto que as pessoas no geral (e a Fernanda Serrano em particular) não sorriam.

17/01/2020

| Quem tem um homem grande tem (quase) tudo |


Confesso que já não sei como seria viver sem o gajo, e não estou a falar só do amor que lhe sinto. Estou, antes, a falar do jeito que ele dá em ocasiões várias, especialmente quando se reúnem muitas pessoas em determinado local.
A verdade é que desde que estamos juntos a minha vida melhorou substancialmente, e já não sinto qualquer limitação decorrente do meu singelo 1,64 m de altura.

08/01/2020

| Meninas, vamos usar a cabeça? |


Para fugir das cansativas repetições resoluções de ano novo (não há paciência!), sugiro que nós, girls, adotemos uma única e muito simples de concretizar: pensar.
Passo a explicar: nos últimos anos tenho ido, pelo menos um dia, ao NOS Alive, que é um festival bastante grande e tem um número de casas de banho a condizer, de forma a dar vazão a tanto povo. Por uma questão de logística, não há misturas entre homens e mulheres, e só é possível aceder a cada uma das respetivas áreas por uma única entrada, controlada por seguranças.

06/12/2019

| Nós, os europeus |


Há uns dias eu e o homem fomos ver o concerto que a banda brasileira O Terno deu em Lisboa (foi lindo, maravilhoso, mas não é sobre isso que quero falar).
No final do concerto acabámos por conhecer umas miúdas brasileiras, na casa dos 25 ou perto, que estão a viver no nosso país.
Falamos de música, da insegurança vivida no país irmão, de trivialidades, de Bolsonaro, de esperança também.

27/11/2019

| Letter to a friend |


Querida S.:

Dizem que à terceira é de vez e, depois das mensagens que te enviei sem ter obtido resposta, venho fazer uma derradeira tentativa de te chamar à razão, porque acredito que uma ninharia não deve assombrar uma amizade, especialmente se tão bonita e genuína quanto a nossa.
Penso, minha querida S., que te sentes envergonhada, e que será essa a principal razão pela qual me tens ignorado. Sei que preferias que as coisas não tivessem acontecido assim, sei que preferias que te tivesse visto feliz, com o teu sorriso gigante e sincero.
Mas sabes que mais?