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28/02/2016

| Maratona a caminho dos Oscares (3) |



É hoje a grande noiteee! E, claro, vou seguir a cerimónia em direto e analisar vestidinhos, prémios e outras coisas no Facebook do blog. Que tal juntarem-se à festa aqui?
Para finalizar esta maratona falo-vos dos últimos filmes que vi, também com nomeações à famosa estatueta dourada:

Joy, de David O. Russell, baseia-se na história verídica de Joy Mangano (interpretada por Jennifer Lawrence), a mulher que se tornou milionária ao inventar a esfregona. E se esse objeto se transformou num must have de todas as casas, não se pense que foi fácil introduzi-lo no mercado, porque não foi. E se isso veio a suceder foi graças à perseverança de Joy, que era uma mulher do caraças!
Esta comédia dramática conta com um elenco de luxo, com atores como Robert de Niro, Bradley Cooper e Isabella Rosselini para além da Jennifer, nomeada para melhor atriz. Se acho que ela merece ganhar? Não. Embora tenha uma boa prestação, concordo com o que li algures, no sentido de que é uma atriz sobrevalorizada, mas isso era matéria para todo um outro post, extenso e devidamente fundamentado. :)
Joy é um daqueles filmes perfeitos para um domingo à tarde.

Steve Jobs, de Danny Boyle, acompanha um período da vida do co-fundador e presidente executivo da Apple, entre o lançamento de três dos produtos mais emblemáticos da marca: o Macintosh (em 1984), o NeXT (1988), já depois de Jobs ter deixado a empresa, e o iMac (1998), após o seu regresso. 
Não é consensual e não me vai ficar na memória como um filme maravilhoso, até porque acho que o homem era um parvo (não obstante reconheça que era um génio visionário).
O melhor do filme? Michael Fassbender, no papel de Jobs - brilhante, como sempre, e justamente nomeado para melhor ator -, e Kate Winslet, sempre a subir na minha consideração, nomeada na categoria de melhor atriz secundária. Um mimo ver aqueles dois em ação!

Finalmente falo-vos de Room, o meu preferido entre os nomeados para melhor filme, que, acho, vai perder para The Revenant.
Realizado por Lenny Abrahamson (candidato a melhor realizador), conta a história de Jack, de 5 anos, que desconhece que existe um mundo para além do quarto onde vive, de onde nunca saiu, já que a mãe está lá aprisionada há 7 anos.
E como será quando saem?
Não conto mais porque este é um daqueles dramas que têm de ser vistos: Jack é delicioso e a história é fortíssima, mas nada lamechas, o que muito facilmente podia acontecer.
Brie Larson, no papel da mãe, está nomeada para melhor atriz e não sei se não leva a estatueta para casa, ainda que não seja a minha preferida. Daqui a nada já fico a saber!

Encontramo-nos mais logo?

24/02/2016

| Diamond Cellular da Oriflame |



Os 40 foram um marco muito importante na minha vida, tal como imagino que aconteça com a grande maioria das pessoas. Muitas vezes não me sinto com 40 anos, no sentido de que tenho muita energia e mil e uma coisas para fazer, mas o facto é que já não sou uma teenager inconsciente (huumm, às vezes sou).
Uma das coisas boas de ser quarentona é que já não tenho nada a provar a ninguém (a não ser a mim própria), uma das coisas más são as rugas, essas oferecidas que aparecem sem serem convidadas.
Se desde nova tenho cuidado com a pele do rosto, quando entrei nos enta comecei a preocupar-me mais, porque a partir daqui é sempre a descer (#vidacrueleinjusta). Por exemplo, tenho feito um esforço para limpar a pele todos os dias, o que não acontecia sobretudo naquelas noitadas cheias de movida, em que chegava a casa e aterrava logo de seguida.
Também passei a ter mais atenção aos cremes que uso, agora procuro produtos específicos para semi-cotas! :)
Foi com estas preocupações em mente que comecei a usar estes 2 produtos da Oriflame, específicos para peles com mais de 40 anos: o tratamento de noite restaurador, com efeito rejuvenescedor, e o creme de olhos multi-perfection, que atenua as olheiras e as bolsas, corrige as rugas e as linhas de expressão e hidrata intensamente.
Estou a usá-los há cerca de 3 semanas e estou a gostar muito (aliás, já falei por aqui de produtos da Oriflame várias vezes porque sou fã): logo após a aplicação a pele fica suave, sedosa e hidratada, e agrada-me ainda o seu cheiro e textura.
Esta não é uma das linhas mais baratas da marca (o creme de noite, de 30 ml, custa 42€ e o de olhos, de 15 ml, custa 28€), mas podem sempre fazer como eu e estarem atentas às promoções: comprei-os a metade do preço.
E é importante não esquecer que vale tudo no combate aos efeitos (#terríficos) da idade! :)

22/02/2016

|Afro (sweet) flavour |

Já há muito tempo que não partilhava por aqui um editorial. No entanto vi este, publicado na edição de março da New York Magazine, com a modelo/atriz Yaya DaCosta, e achei que era crime guardá-lo só para mim.
Muitooo boomm!








Imagens: superselected.com

20/02/2016

| Dos achados |

Se há coisa de que gosto é de lojas em 2.ª mão. 
Gosto de me perder no tempo a coscuvilhar tudo, a descobrir peças vintage cheias de história que imagino misturadas com outras mais contemporâneas.
A saia que estou a usar foi comprada numa dessas lojas, um daqueles achados que pareciam estar guardados para mim.
Já há muito tempo andava à procura de uma saia plissada, mas nunca tinha descoberto a tal. 
Essa lacuna ficou resolvida com esta (foi amor à primeira vista!), que se transformou numa das minhas meninas preferidas! :)  








Camisola Blanco, saia Delphi of London, botins Zara, shopper Parfois 
(não sei a marca do chapéu, 
comprado no comércio tradicional)

18/02/2016

| Objeto de desejo |


Se alguém vir uma saia parecida com esta numa loja perto de si (mas com preço de gente), é favor avisar, sim?

16/02/2016

| Maratona a caminho dos Oscares (2) |


Continuo na luta, a ver filmes a um ritmo ultra rápido, o que, diga-se, é um prazer. Estes foram os últimos:

Brooklyn, de John Crowley, nomeado para melhor filme, conta a história da jovem irlandesa Eilis Lacey que, desiludida com a falta de perspetivas, nomeadamente profissionais, decide emigrar para os EUA.
As saudades de casa e da família são muitas, o que torna a sua estadia muito dura mas, quando conhece Tony, um bom rapaz italiano com quem começa a namorar, as coisas tornam-se mais fáceis. O problema é que uma notícia má obriga Eilis a regressar à Irlanda, deixando-a dividida entre o amor e a família.
Este é daqueles filmes bonitos, ternurentos e tradicionais de que gostamos, mas não nos fica na memória como um grande filme; aliás, por vezes é previsível, o que me chateou bastante.
O melhor do filme é, sem dúvida, a atriz Saoirse Ronan, que dá vida a Eilis: está nomeada para melhor atriz com este papel mas, na minha opinião, não ganha.

Baseado numa história verídica, realizado por Steven Spielberg e com argumento dos meus adorados irmãos Ethan e Joel Cohen, A Ponte dos Espiões (também nomeado para melhor filme) retrata a missão do advogado J. B. Donovan, encarregado de negociar a libertação de Francy Gary Powers, um espião norte-americano capturado em território soviético, 'trocando-o' por Rudolf Abel, um espião do KGB capturado anos antes pelo FBI, e que o próprio Donovan foi incumbido de defender.
Note-se que isto aconteceu na década de 60, quando os EUA e a União Soviética se encontravam em plena Guerra Fria, pelo que um passo em falso podia acabar em guerra.
A história é muito intensa, o tema é forte, mas não o guardo como um filme memorável. De 1 a 5 dou-lhe um 4- (sim, um quatro menos, como na preparatória), destacando a fotografia.

Carol, de Todd Haynes, é um filme despido de artifícios que retrata a relação amorosa entre Carol (Cate Blanchett) e Therese (Rooney Mara) numa década de 50 extremamente preconceituosa. 
As atrizes (das minhas preferidas) estão, muito justamente, nomeadas para melhor atriz e melhor atriz secundária, respetivamente.
Rooney Mara está maravilhosa, com aquela expressão de boneca frágil tão dela, mas penso que Alicia Vikander, em A Rapariga Dinamarquesa, está mais forte.
Em relação a Cate, acho que vou começar a chamá-la de A divina. Ela não anda, a mulher flutua, e a sua personagem tem uma aura de diva que dificilmente vou esquecer.
Não podia terminar sem falar do guarda-roupa (está nomeado nesta categoria, pois claro!), lindo e cheio de classe e recato, que a época assim o exigia. Por mim, vestia praticamente tudo.  

14/02/2016

| A Vida Portuguesa |

'A Vida Portuguesa nasceu de uma investigação da jornalista Catarina Portas sobre os produtos antigos portugueses: aqueles que conhecemos há várias décadas, aqueles que mantiveram as suas embalagens originais ou ainda se inspiram nelas, aqueles que ainda se fabricam com uma dose importante de manufactura' (excerto retirado de www.avidaportuguesa.com).
Embora já tivesse lido variadíssimos artigos sobre esta marca, não conhecia nenhuma das lojas até há poucos dias. Quando estive em Lisboa aproveitei para ir conhecer a do Chiado, a mais antiga, e saí de lá encantada. 
Lembram-se dos lápis de colorir Viarco? Ou da eterna pasta medicinal Couto? Ou dos cadernos de caligrafia que usávamos na primária?
Na Vida Portuguesa redescobri produtos que povoaram a minha infância e deixei-me envolver por uma portugalidade milenar que me é tão querida. 
Ficam algumas fotos do espaço, a visitar e a divulgar porque, já se sabe, o que é nacional é bom! :)









12/02/2016

| Black & white & a little bit of red |

Principalmente no Inverno (pelo facto de ser uma pessoa que gosta muito de sol e de calor tenho muito mais roupa de verão), acontece-me várias vezes olhar para o roupeiro e pensar, enquanto faço uma expressão cheia de drama, preciso tanto de roupa, não tenho nada para vestir! Claro que esta é a reacção de quem tem demasiada escolha (#guilty), mas aposto que também vos acontece com alguma frequência, certo?
Quando isso sucede, o mais comum é vestir-me integralmente de preto ou, então, recorrer à infalível combinação de preto e branco.
Neste dia juntei-lhe apenas a mala vermelha, para um toque de cor, e um casaco do género sobretudo preto, que tirei no momento de fotografar. 










Camisola Mango, sapatos Bershka, mala Parfois
(não sei a marca das calças, compradas há muitos anos no comércio tradicional)

10/02/2016

| Camisas ao poder |

Comecei a usar camisas somente quando tinha 30 anos. Até lá, e porque me vestia de forma muito descontraída, achava-as demasiado formais. Entretanto comprei uma com padrão tartan (que continuo a usar), e a partir daí a minha coleção não parou de crescer. São uma ótima opção para o trabalho, e já não as acho nada formais. São elegantes, isso sim!
Atualmente existem modelos de camisa para todos os gostos e, tomem nota, vão estar em alta na próxima estação: de ganga, de manga curta, com folhos e rendas, tipo pijama, masculinas, com lacinhos, há camisas disponíveis para todas as ocasiões.
Andei a espreitar as novidades e selecionei alguns exemplares do que se vai ver por aí. Ora vejam:


06/02/2016

| Nuxe Huile Prodigieuse |


Devo ter sido uma das últimas mulheres à face da terra a experimentar este óleo seco e multifunções, um dos produtos mais vendidos no mundo. Sabiam que a cada seis segundos há alguém a comprar um?
Mas como mais vale tarde do que nunca, experimentei-o e já não sei viver sem.
Este óleo, composto por 97,8% de ingredientes naturais e com um aroma divino, pode ser utilizado no rosto, corpo e cabelo.
É um ótimo hidratante de corpo - há quem afirme que prolonga o bronzeado, evitando que a pele descasque, e que reduz visivelmente as estrias -, mas a forma como prefiro utilizá-lo é no rosto: antes de ir dormir coloco umas gotas (bastam 2 ou 3) na palma da mão, esfrego, e passo-o na cara com pequenos toques. De manhã acordo com a pele muito suave e acetinada.
Também já testei a versão OR, cujas partículas de madrepérola deixam a pele e o cabelo brilhantes, com um toque dourado, mas ando a guardá-la para o verão.
Um segredo?
Juntar uma gota do Huile Prodigieuse ao hidratante ou à base vai deixar a pele mais sedosa.
A embalagem de 50 ml custa €20,85 pelo que, dependendo da utilização que lhe queiram dar, pode durar bastante. E compensa, minhas amigas, compensa! 
É um mimo delicioso que todas nós deveríamos ser obrigadas a usar! :)  

04/02/2016

| PH in Chiado |

No passado fim-de-semana estive por Lisboa e fiquei hospedada neste hostel, situado num local bem central, na Praça de Camões, a 2 minutos a pé dos Armazéns do Chiado.
O que me encantou de imediato foi o espaço, um edifício restaurado com 400 anos, com um pé-direito enorme e cheio de pormenores que nos remetem para uma Lisboa antiga. A isto juntou-se a simpatia e hospitalidade dos proprietários, o que fez com que me sentisse logo muito à vontade - o ambiente não é nada formal, mas antes bastante familiar.
Aconselho (os preços são convidativos e incluem um pequeno-almoço que, não sendo exuberante, é simpático) e, quando voltar à capital, existe uma grande probabilidade de lá voltar a ficar.
Aqui ficam algumas fotos: