Germaine Emilie Krebs nasceu em 1903, na Alemanha, cresceu em
Paris e iniciou a sua carreira como escultora. Não tendo sucesso nesta arte,
decidiu dedicar-se à moda, na década de 1930, com o nome de Alix. Em 1942, muda
novamente de nome e abre uma casa de moda. A denominação que escolhe resulta da
inversão do nome do pintor russo e seu marido na altura, Serge Czerefkov, ficando
para sempre conhecida como Grès: Serg soletrado ao contrário.
Grès, tal como Chanel, reescreveu o código do vestuário feminino,
libertando as mulheres dos espartilhos. Tirando partido da habilidade e
técnicas que adquiriu enquanto escultora, drapeia e pregueia os tecidos, criando
vestidos sofisticados e sensuais, que se tornarão a sua imagem de marca.
Conhecida como a mais precisa criadora de Alta Costura de Paris,
devido às linhas e rigor com que construía as suas peças, Grès resiste à
pressão da indústria de pronto-a-vestir, preferindo trabalhar diretamente com
as suas clientes - as mais famosas celebridades da época – de que Edith Piaf, Grace Kelly,
Greta Garbo, Vivien Leigh, Jackie Kennedy e Marlene
Dietrich são exemplos.
Morreu em 1993, mas nomes como Azzedine Alaïa, Haider Ackermann, Yohji
Yamamoto ou Jean Paul Gaultier continuam a inspirar-se no seu trabalho.
A partir de 12 de setembro próximo estará patente, no MOMU de
Antuérpia, uma exposição sobre a criadora, que já esteve em Paris, mas
tendo-lhe sido adicionados novos elementos de coleções privadas. Para visitar
até 10 de fevereiro de 2013.
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