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11/03/2013

O melhor da Moda Lisboa (Coleções femininas)


Terminou ontem a edição deste ano do evento, que contou com a apresentação de 19 coleções outono/inverno 2013-14.
 
Para quem, como eu, não pode apreciá-las ao vivo, fiz uma seleção dos meus looks preferidos, só destacando aqui as coleções de que gostei (não vale a pena alargar-me sobre aquelas de que não gostei nada ou que não me encheram as medidas, salientando apenas que não as achei especialmente favorecedoras da silhueta feminina).


Centremo-nos, então, no que verdadeiramente interessa!




Luís Buchinho

Inspirada na Revolução dos Cravos, esta coleção - de influências masculinas e de cortes minimais - baseou-se na procura de uma mudança de mentalidade que reforçe a identidade nacional.





Saymyname

Denominada stratosphérique, esta coleção pretende transmitir emoções e ideias abstratas, inspiradas no trabalho da artista plástica Victorine Muller. É composta de coordenados com um toque desportivo e futurista, sofisticados mas também minimalistas.





Aleksandar Protic

Esta coleção demonstra um trabalho notável ao nível do corte e silhuetas, inspirada na religião e no espiritual enquanto formas de crença pessoal, mas não levadas ao extremo, na prática.





Pedro Pedro

Um filme western americano serviu de inspiração a esta coleção (uma das minhas preferidas!), na qual o criador tentou harmonizar feminilidade com toques de masculinidade. A mim agradou-me sobretudo estar face a uma mulher despretenciosa, urbana e, porque não dizê-lo, livre?





Alexandra Moura

Silhuetas extremamente femininas, estruturadas e cheias de pequenos pormenores que lhes acrescentam requinte (e muita pinta)!





Nuno Baltazar

Para esta coleção, o estilista inspirou-se em Orlando, filme de Sally Potter (1992) que segue e viagem de um homem do século XVI ao longo de 400 anos, as suas relações e vivências, o que se traduz numa oscilação entre o masculino e o feminino.

Baltazar pretendeu rejuvenescer a marca, com a introdução de peças mais quotidianas e jovens, mas mantendo a sua identidade. Na minha opinião, fê-lo muito bem!






Marques' Almeida

Muito streetwear, o mote desta coleção foi qualquer coisa como: a mulher pisou uma passadeira vermelha. No entanto, esta é uma mulher nascida dos seus criadores, ou seja, um pouco out of the box, o que implica que seja diferente e necessariamente irreverente.





Dino Alves

O objetivo do criador foi, com esta coleção, contar uma história, como se se percorresse as páginas de um livro. Daí os cortes fluídos, plissados e pregas utilizados.

Dino Alves inspirou-se ainda nos hábitos dos monges e freiras, já que o conceito surge do ensino nos colégios no tempo do Estado Novo.


Imagens: Vogue.pt


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