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31/05/2016

| A saia plissada |

É uma das minhas peças de roupa preferidas, a saia plissada.
Esta, além de leve e romântica q.b. como todas devem ser, tem uma cor saborosa de pêssego-charme-verão. ;)









Saia daqui, blusa Mango, sandálias Bershka, clutch Atmosphere

Fotos: @susana71

29/05/2016

| Inspiração para o verão |

Embora não seja a maior fã da Dolce & Gabbana não posso deixar de elogiar a coleção cápsula que a casa italiana criou em exclusivo para o site Net-a-Porter. 
Para além dos seus padrões típicos, a marca apostou ainda em padrões de riscas, polka dots e flores (gosto, gosto e gosto), tendo criado uma coleção muitíssimo feminina, perfeita para o verão.
Nem me dei ao trabalho de colocar aqui os preços, impossíveis para a maioria de nós (a quem tiver curiosidade basta ir ao Net-a-Porter). 
Mas ainda que não nos seja possível comprar, podemos sempre (mais do que isso, temos obrigação de) colocar os olhos nestas belezas e inspirar-mo-nos para as nossas compras de verão.
Como uma vez disse uma amiga minha - e esse foi um dos conselhos mais sábios que já tive a sorte de ouvir e concretizar - devemos ver em caro para comprar em barato. :)
Aqui ficam as minhas escolhas:

25/05/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #5 |

Durante a semana, quando regresso ao trabalho depois de almoço (sim, porque sou uma sortuda que vive a cerca de 5 minutos a pé do local de trabalho, o que dá um jeitaço a vários níveis como, por exemplo, almoçar em casa, despreocupação total com estacionamento ou, o melhor de tudo para uma das maiores dorminhocas deste país, ficar na cama até ao último minuto possível), dizia eu, durante a semana, quando regresso ao trabalho depois de almoço, cruzo-me várias vezes com um casal de namorados bem novinhos (devem ter uns 17 anos) que se plantam na minha rua. Sim, porque a minha rua é pequenina, de um sentido apenas, onde passam pouquíssimos carros e com degraus à entrada das casas que quase pedem para nos sentarmos ali.
São um casal muito querido e, quando passo, normalmente estão aos beijinhos e abraços, num tom ingénuo e quase infantil, ou em conversas divertidas e descontraídas, típicas de quem está apaixonado e tem 17 anos.
A última vez que os vi o ambiente estava algo diferente. A miúda estava com um problema qualquer, não sei se sério ou não, com um semblante triste e preocupado. Estavam sentados nas escadas do costume, lado a lado, ela com a cabeça pousada no ombro dele, de olhar meio perdido, ele a abraçá-la enquanto, com a mão livre, lhe fazia festas no cabelo.
Achei a imagem tão ternurenta e sincera que, por momentos, essa mesma imagem me transportou aos meus 17 anos, tão verdadeiros e ingénuos e cheios de sonhos e amores correspondidos ou não, e senti um aperto pequenino de melancolia e saudade.
Aposto que a próxima vez que me cruzar com o jovem casal na minha rua eles vão estar a trocar beijinhos e risos e abraços enamorados e quase infantis. 
Como nunca deveria deixar de ser.

23/05/2016

| Bacalhôa Buddha Eden |

No fim de semana prolongado do 25 de abril aproveitei para ir conhecer o maior jardim oriental da Europa, situado na Quinta dos Loridos, no Bombarral, criado em protesto contra a destruição dos Budas Gigantes de Bamyan.  
O espaço, povoado de esculturas e peças de arte contemporânea belíssimas e gigantes, é enorme e muito verde, com um lago central onde é possível ver peixes koi e dragões esculpidos que se erguem da água, por exemplo.
Entrei no jardim pelas 16h30 e aconselho quem queira visitar a ir pela mesma hora, já que há muita gente no local. Imagino que de manhã seja mais calmo mas, como não estive lá por essa hora, não posso afirmá-lo com certeza.
Embora o jardim, em teoria, esteja aberto entre as 9h e as 18h, a verdade é que saí de lá a faltar pouco para as 19h, hora em que estava já quase deserto e onde pude aproveitar para respirar e sentir e absorver o ambiente relaxado e o silêncio, tão mágicos.
Aqui ficam algumas fotos: 









21/05/2016

| Uma proposta de cinema sobre o amor e a igualdade |


Se há coisa que me mexe com os nervos é o preconceito que existe em relação ao amor homossexual, como se este fosse menos legítimo ou menos sentido do que o amor entre pessoas de sexos diferentes.
Essa é uma das razões pela qual gostei tanto deste filme (realizado por Peter Sollett), baseado na história verídica de Laurel Hester, uma polícia de New Jersey, e a sua namorada, Stacie Andree, 19 anos mais nova.
Laurel é diagnosticada com cancro nos pulmões em estado avançado e, consciente de que não lhe resta muito tempo de vida, pretende que Stacie receba a pensão de viuvez (atribuída aos casais 'normais'), o que lhe permitirá ficar com a casa onde ambas vivem.
No entanto, este direito é-lhes sucessivamente negado, apenas por uma questão de preconceito, e o mais estranho é que isto aconteceu em 2005, não há tanto tempo assim.
Felizmente que a teimosia e obstinação quase sempre compensam e, assim, se deu mais um passo na conquista de um mundo melhor.
Outra razão pela qual gostei tanto deste filme é que o mesmo é protagonizado por duas das minhas atrizes preferidas, as maravilhosas Julianne Moore e Ellen Page (que, curiosamente, assumiu há poucos anos a sua homossexualidade) e por um grande ator, de seu nome Michael Shannon.
Só um conselho para finalizar: não vejam este filme sem uma embalagem de lenços de papel bem perto, ok?

18/05/2016

| What you see is what you get |

Desde miúda que adoro acessórios transparentes e não faço ideia de onde surgiu este fascínio. O que é certo é que ele perdurou no tempo, visto que continuo a adorar este tipo de material.
Já tive sandálias, malas e clutches transparentes (estas últimas usaram-se há uns anos e, na altura, aproveitei para comprar umas duas ou três) mas, entretanto, perderam-se nas viagens (e nas minhas 1623 mudanças de casa).
Para a primavera.verão deste ano os criadores de moda voltaram a apostar nas transparências, como podem ver aí em baixo (obaaa!), e estou ansiosa por encontrar algo do género nas lojas de fast fashion
Se tiverem pistas partilhem, ok?

16/05/2016

| In the nature |

Sol maravilhoso, um calorzinho bom, uma paisagem verde e deliciosa. O que é que se quer mais?
Um vestido a condizer! :)
Este é muito summer, adequado ao cenário, com linhas lisas e um toque vintage que (vocês já sabem) adoro.
Não é lindo?








Vestido daqui, sandálias Bershka, 
clutch comprada no comércio tradicional

14/05/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #4 |

Continuamos à descoberta do mundo do Tinder (o que me faz sentir um bocadinho como o Herman José nas suas rábulas - maravilhosas, diga-se - sobre David Attenborough) e hoje vou dissertar sobre alguns dos interesses e tempos livres dessa espécie que é o homem tinderiano.
Ora, o homem médio tinderiano (que vou designar abreviadamente por hmt) pratica desporto e é amante da natureza. Quais shoppings, qual quê? Andamos todas muito enganadas porque afinal eles gostam é de passeios no meio da natureza, em especial se isso envolver escaladas a montanhas e correspondente foto final no topo, de sorriso no rosto e braços abertos, qual Di Caprio no Titanic, estão a ver?
O hmt também gosta de andar de bicicleta e/ou praticar running (sim, que isso de correr é para pobres), e notoriamente adora passar horas no ginásio, atestado por selfies deliciosas a comprovar. Do género smartphone numa mão, haltere na outra, com aquele ar de olhem para mim que sou mesmo bom e não estou a fazer esforço nenhum já que este tu cá tu lá com o desporto foi algo que nasceu comigo e, porra, sou mesmo bom.
Claro que, para não termos dúvidas sobre o seu envolvimento, o hmt que frequenta o ginásio vai mais além e, para que dúvidas não restem, mostra os efeitos de toda essa entrega ao exercício com uma selfie... pois claro, em tronco nu.
Mas o hmt consegue ir ainda mais longe e surpreende pelo amor aos desportos radicais ou, vá, menos convencionais: a acreditar no perfil médio da espécie masculina no Tinder, diria que 98% dos visados pratica desportos na neve e 123% faz surf. 
Surpresas? Pois é: pensamos nós que eles gostam é de se estatelar no sofá para sessões de futebol e cerveja, com umas bocas machistas à mistura e, afinal, eles só querem muita neve e pranchas de snowboard ou manhãs solarengas e um mar que não esteja flat, à procura das bombas* perfeitas.
Mulheres deste país, muito temos nós que aprender sobre esta espécie que, julgamos, conhecemos tão bem. Vai-se a ver, bem espremidinha a coisa, estamos a anos-luz de atingir sequer qualquer entendimento básico sobre esse ser com o qual coabitamos e, reconheçamos, sem o qual não sabemos (nem queremos) viver.
Mas estejam descansadas porque estou aqui é para  vos ajudar e devagar, devagarinho um dia chegamos lá!

* Termo usado pelos surfistas que significa ondas grandes. 

12/05/2016

| A nova it? |

Estas são as malas para a primavera.verão 2016 de J.W.Anderson, resultado de uma colaboração com o escultor e 'mestre do emaranhado' Richard X. Zawitz, que se transformaram num fenómeno no Instagram. 
Há quem diga que são as novas it bags mas, pelo menos até ao momento, não me convenceram.
E vocês, gostam ou nem por isso? 

11/05/2016

| Dos livros encantados |



Quem lê sabe que, se na maioria das vezes nós escolhemos os livros que lemos, outras situações há em que são eles que nos escolhem. Não sei bem explicar, mas há um qualquer detalhe, um chamamento estranho e indecifrável, que nos leva a trazer aquele livro para casa e a fazê-lo nosso.
Foi isso que sucedeu comigo e com este 'A história do amor': assim que o vi, numa feira do livro em Lisboa, peguei-lhe imediatamente e só descansei quando acabei de o ler.
Neste romance, a promissora Nicole Krauss (fiquei com vontade de ler tudo o que ela escreveu) conta a história de um jovem judeu polonês que escreve um livro sobre o amor e a existência, mas é obrigado a deixá-lo para trás, juntamente com a mulher que o inspirou, quando a Polónia foi tomada pelos nazis.
Muitos anos depois, o mesmo livro reaparece para unir personagens muito diferentes, que vivem em locais longínquos. 
Esta é uma obra sólida, nada previsível (houve momentos, aliás, em que me senti irritada por não estar a perceber onde é que aquilo ia dar) e absolutamente deliciosa. 
A ler, claro! :) 

09/05/2016

| A saia de tule |

Quando era mais novinha pratiquei, durante alguns anos, ballet clássico. É uma arte linda, difícil e de entrega total que tem um lugar muito especial no meu coração. 
Por isso, não é estranho que ainda hoje seja louca por tudo o que tenha a ver com a temática, sejam as pontas, que tanto me magoaram os pés, sejam os fatos de licra ou as saias fluídas e românticas.
A saia que estou a usar é em tule e adoro-a de paixão, não só pelas razões que já referi, mas também porque, sempre que a visto, sinto-me uma menina. Que, por acaso, adora ballet. 








Saia Tally Weijl, camisola Bershka, 
sapatilhas Stradivarius, óculos Parfois
(a mala foi comprada no comércio tradicional)

07/05/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #3 |

Na semana passada saiu uma (não) notícia nos meios de comunicação social relacionada com o facto de George, o filho de William e Kate Middleton, ter-se encontrado com Barack Obama em pijama e roupão.
As fotografias tornaram-se virais e foram apenas necessários 7 minutos para que o roupão usado pelo pequeno príncipe esgotasse, existindo já uma enorme lista de espera para quando for reposto o stock.
Este tipo de (não) notícias - que não são novidade, já que as roupas usadas por Kate esgotam em segundos - deixa-me sempre perplexa, porque fico parva com a falta de originalidade e de vontade própria das pessoas.
Vamos comprar uma peça de roupa de que gostemos e com a qual nos identifiquemos? Ou que seja a nossa cara e que nos vai assentar bem?
Nããã, que isso dá trabalho: vamos comprar vestidinhos iguais aos da Kate e, para os filhos, compramos roupões iguais aos do filho de Kate, que isso vai correr bem. As peças até podem não assentar (não é toda a gente que tem o corpinho mega magro de Kate), mas qual é a importância que isso tem? Se fica bem a ela, vai ficar bem em mim, com certeza! 
A sério pessoas? Para vocês, tenho três simples palavras: get a personality!

P.S.: Na próxima terça-feira vou estar à conversa com a Fátima Lopes no 'A tarde é sua'. Para descobrirem sobre o quê vejam, ok?
Conto convosco! ;)

05/05/2016

| Masque Instant Détox da Caudalie |


Não sei se já viram a linha Beauty to go, da Caudalie, que disponibiliza produtos da marca em embalagens pequenas. Assim que meti os olhos nos produtos eles (os olhos) quase saltaram de excitação porque acho a ideia maravilhosa: embalagens pequenas são perfeitas para viagens e é ótimo poder experimentar um ou outro produto que, não fosse assim, se calhar não compravamos.
Eu, que sou uma fraca, trouxe para casa esta Masque Instant Détox, adequada para todos os tipos de pele, a ser aplicada 2 vezes por semana numa camada fina sobre a pele limpa, durante 5 a 10 minutos, e posteriormente retirada com água.
A menina da farmácia, muito simpática, explicou-me que os efeitos desta máscara - revitaliza peles stressadas, eliminando as toxinas e impurezas e fechando os poros - são potenciados se a mesma for usada após aplicarmos no rosto o óleo de noite detox da marca, e ainda me ofereceu uma amostra para eu experimentar. E assim tenho feito.
Depois de limpar e tonificar, espalho um pouco do óleo no rosto e logo depois aplico a máscara. E sabem que mais? Estou rendida, a pele fica repousada e ultra macia, não só após a aplicação como nos dias seguintes.
Recomendo muito como, aliás, faço com todos os produtos da marca, já que sou fã assumida.
Para as fracas como eu, as embalagens minis são de 15 ml e, na farmácia, custam €4.70 cada.

03/05/2016

| Instagram(ices) |



Já sabem, podem seguir-me em @fashionoirblog

01/05/2016

| Crónicas da vida airada (ou não) #2 |

Continuamos hoje à descoberta do maravilhoso mundo do Tinder, e começamos pelos exibicionistas.
Demasiados homens colocam fotos em tronco nu ou, como diz um amigo da Blonde (minha amiga e companheira de risos nesta app), põem logo a carne toda no assador.
Ele é fotos na praia, no ginásio, a selfie tirada na casa de banho, enfim, toda uma panóplia de imagens à escolha da freguesa.
Para mim é logo um unmatch direto, sem passar pela casa de partida: quem é que quer corresponder-se com um homem que tem necessidade de mostrar a peitaça para angariar um match? Eu não quero mas, atendendo à quantidade deles a repetir o gesto, parece-me que deve haver suficiente procura.
O pior é que esse gesto, em muitos casos, demonstra falta de inteligência (bem como de espelhos em bom estado em casa): bastaria olhar para a foto e demorar um minuto a analisá-la para perceber que o melhor seria deixá-la num cantinho bem escondido do smartphone. Mas não, vamos colocá-la!
A estes homens só tenho uma coisa a dizer: volta, camisa, estás perdoada.