Mais do que passear, o intuito primordial destas férias era visitar e estar com a família, o que nos levou até ao meu norte, o norte do meu coração. Guimarães foi um dos destinos da viagem, onde passámos uns dias.
Sendo eu de Fiães, uma pequena cidade que fica bem perto do Porto, já por diversas vezes fui à cidade berço, até porque entre as duas localidades dista somente 1 hora de viagem. Aliás, quando andava na primária fui em visita de estudo a Guimarães, com passagem obrigatória pelo castelo (claro!) e esse passeio infantil foi, talvez, o que mais me ficou na memória (terá sido o primeiro? não faço ideia).
O facto de ter ido viver para os Açores e depois me ter fixado em Leiria, antes de vir para Oeiras, trocou-me as voltas, e a verdade é que já lá não ia há uns anos valentes, mais de 15 seguramente, o que me fez ver Guimarães como se fosse a primeira vez, que as recordações eram já muito nebulosas.
Assim, destaco o centro histórico, lindo, cuidado e cheio de vida, não só pelas suas esplanadas e casinhas (tão perfeitas) estreitas, cobertas de belíssimos azulejos, que me remeteram para as casinhas - também perfeitas - da Ribeira do Porto, mas também pela sua aura algo tradicional, que se funde com a azáfama do dia-a-dia, numa miscelânea deliciosa.
Se forem para aqueles lados aconselho também a visita à montanha da Penha, não só pela sua beleza, com os seus percursos e grutas e pedras de proporções gigantes, mas porque lá existem também miradouros que proporcionam vistas maravilhosas. Mas atenção, não vale usar o carro, a piada é ir até lá de teleférico: não há que ter medo, porque apesar da viagem ser beeeem lá em cima aquilo quase não abana, não há qualquer razão para acharem que se podem estatelar, está bom? 😕
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