.backtotop { position: fixed; bottom: 20px; /* increase value to move position up */ right: 0px; /* increase value to move position left */ } .backtotop:hover { background-color: #333333; /* color of background on hover over */ color: #ffffff; /* color of text on hover over */ text-decoration: none; /* no underline */ bottom: 10px; /* increase value to move position up */ right: 0px; /* increase value to move position left */ padding: 10px; /* add space around the text */ } .jump-link { text-align:right; } .jump-link a { text-align:right; font-size:15px; padding:10px; border: 1px solid #000; background-color:#ccc; color:#000; font-weight:bold; } -->

18/09/2020

| Dos recomeços |


O final de uma relação (quase) nunca é fácil. Há mágoas e dores, o tempo ainda não teve tempo para ajudar a curar as feridas, a sensibilidade está à flor da pele.  
A minha relação amorosa acabou. 
Decidimos dar-lhe um fim, pelas razões que só a mim e ao ex-gajo dizem respeito. 
Não foi fácil, continua a não ser, mas, e falo apenas por mim que só por mim é que posso falar, aceitar as coisas como elas são e seguir em frente é a melhor opção.
Durante a nossa relação, por diversas vezes nos prometemos que se a mesma viesse a terminar um dia teria de ser a bem, de forma cordial e o mais pacífica possível, sem birras e dramas desnecessários, já que o fim, por si só, já é duro o bastante. 
Assim foi. E na confusão deste período cinzento admirei-nos a maturidade e a capacidade de nos mantermos unidos e amigos. Admirei-nos a frieza para saber distinguir as coisas e metê-las a cada uma no seu devido lugar. Senti-nos orgulhosamente crescidos. De tal forma que decidimos gozar juntos as férias que já estavam agendadas, no meu tão querido Alentejo.
Um de nós poderia ter escolhido não embarcar nesta hipótese, dizem que as coisas são menos violentas se fingirmos que o outro não existe. Decidimos não enveredar por aí.
Foi durante essas mesmas férias, na encantadora Vila Nova de Milfontes, que esta foto que aqui partilho foi tirada. Para que nunca nos esqueçamos do quão felizes fomos, dos ainda maiores amigos que nos vamos tornar, assim que fizermos o luto que é necessário fazer. 
E acho que a partilha deste post, neste canto que me é tão especial, é a maior homenagem que posso prestar ao grande amor que vivemos.
Quanto a ti, meu querido Domingos Figueira, ganhaste o epíteto de ex-gajo mas, tu sabes, és e serás sempre um dos homens da minha vida. 
Obrigada. ❤

1 comentário:

Graça Pires disse...

Que texto bonito com uma fotografia a condizer. É assim que fazem as pessoas civilizadas. Mas não é fácil. E vai continuar a ser difícil. Já passei pelo mesmo...
Uma boa semana com muita saúde.
Um beijo.