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30/05/2018

| Do amor pelos animais |


Quando esta fotografia foi tirada a Maria teria meia dúzia de meses. Entretanto o tempo foi passando e, num estalar de dedos, ela já tem 9 anos, o equivalente a 53 anos humanos, sendo agora a gaja mais velha lá de casa.
Tem tido uma vida calma e saudável, apenas com uns problemas pontuais de estômago (é uma florzinha de estufa, como gosto de a apelidar), o que faz com que às vezes perca a fome ou coma menos.
Há cerca de 1 mês, quando reparei que ela não andava a comer, levei-a ao veterinário e expliquei o historial. Análises feitas, tudo mais ou menos normal, receitaram-lhe uns comprimidos e, pensei eu, a coisa está resolvida. 
E assim parecia.
No entanto, há cerca de 2 semanas comecei a notar que ela tinha perdido drasticamente o apetite, e 2 dias chegaram para me aperceber de que ela estava com a respiração estranhíssima, pesada e inconstante, pelo que voltei com ela ao veterinário.
Exames para a frente e para trás, num instante se concluiu que a gatinha estava com grandes dificuldades em respirar porque o pulmão dela estava super comprimido devido à existência de líquido (desculpem a falta de jeito e a ausência de termos técnicos, mas isto é a melhor forma que arranjo de explicar).
Passado o choque inicial (de onde veio isto? quando? como é que ela tem tanto líquido se os sintomas se manifestaram ontem??) fui como que atropelada por um camião daqueles gigantes porque a veterinária suspeitava que ela tinha tumores e, se assim fosse, nada a fazer.
Depois de 1h30 de espera, de coração apertado e sem conseguir evitar as lágrimas, essas inoportunas, dei pulinhos de alegria ao saber que a minha pipoca não tem tumores, mas o prognóstico mantinha-se reservado porque continuava sem se saber o que é que ela tinha.
Quatro dias de internamento depois foi possível confirmar, após uma batelada de testes e exames, que ela tem um problema no coração devido a uma doença muito rara que incide principalmente sobre gatos que comem a nossa comida, o que não é o caso (é curioso porque dizem que os gatos são o espelho dos donos e eu também tenho direito à minha doença rara, chamada de urticária solar).
Até ao fim da sua vidinha a Maria tem de tomar comprimidos - tal e qual como uma pessoa com problemas cardíacos - e não passar por grandes stresses.
Dizem-me que ela pode durar meses ou anos e esta experiência fez com que me sinta mais preparada (em teoria) para o facto de que um dia ela me vai faltar.
Mas o que realmente me interessa, de momento, é que a minha cat model  já regressou e está em modo traquina, como gosto. E se a tenho em casa tenho uma casa cheia. De muito mimo e amor. 

P.S.: Se alguém quiser alinhar proponho a assinatura de um abaixo-assinado para que os nossos sistemas de saúde comparticipem as despesas médicas dos nossos bichos (são quase como filhos, não é?). É que não há conta bancária que aguente (que se lixe o dinheiro, é só um desabafo de quem levou um rombo do caraças).

14 comentários:

Os olhares da Gracinha! disse...

Tive uma cadelinha que durou 17 anos e nesse tempo gastei apenas nas vacinas e na desparasitação mas no último mês de vida ... adoeceu e precisei de a mandar abater para meu desgosto e aí aumentaram as despesas!!!
...
Gosto do olhar e concordo que as despesas deveriam entrar no IRS!!!
...
bj

Pathy Guarnieri disse...

Eu também faço de tudo para meus filhos de quatro patas. Ela é linda!

Beijo!
Cores do Vício

_ Gil António _ disse...

Confesso que não gosto de gatos embora jamais lhes faça mal.
.
* Amor, num beijo ... esquecido *
.
Abraço
Beijo

Tertúlia da Susy disse...

Oh, espero que a tua gatinha fique bem e que seja por muitos anos. Compreendo bem a sensação de casa cheia.
Eu assino e concordo :)

Ana Rita Ferreira disse...

Oh Marta como te entendo!

O meu gato (o que tenho neste momento, porque já tive outros com as suas histórias, e problemas de saúde...) esteve no verão passado quase a morrer... Resistiu, mas foi uma batalha difícil - dolorosa para todos incluindo ele, muito dispendiosa e longa... Resumindo veio a descobrir-se, depois de 'n' diagnósticos falhados que tinha uma obstrução no intestino delgado - por engolir muito pelo. Ele tem 10 anos e é nada mais nada menos que o meu melhor amigo. Fez tanto por mim... Ele foi e é um guerreiro, como a dona! ;)

Entendo bem o que dizes, e assinava... Não pelo dinheiro, mas porque realmente eles são família. Nem mais.

Espero que a tua menina continue a acarinhar os teus dias, como eles sabem fazer tão bem! :)

Cidchen disse...

Como te entendo. A tua gata é como o meu cão para mim. São uma companhia. :D

Carolina G. Ticala disse...

Estupendo post! muchas gracias por pasarte por mi blog!💚💚💚

Catarina Sofia disse...

Agora fiquei abalada com esta situação! Eu tenho uma gata e não me vejo a viver sem ela. Custa-me só de pensar mas a verdade é que não vivem para sempre, nem eles, nem nós. O estado devia sim ajudar! Não são só animais, são nossos filhos de 4 patas!
Beijinhos e que tudo corra bem!

Sandra disse...

Os animais são uma boa companhia e quando tratados convenientemente dão muitas despesas. Gosto de gatos mas mais ainda de cães. Tudo de bom.

Rosa Santos disse...

Olá Marta,
já quase perdi a conta dos momentos dolorosos que passei com os meus queridos animais. Ainda hoje e entre amigos - recordava alguns deles. Tenho a Mia que criei desde muito pequenina (neste momento dorme sobre o meu braço e mão esquerda, e apoiada na secretária, a sua posição é tão delicada, que mais parece um ser racional) e assim... resta só uma mão para escrever. Quando recolhi o Bean da rua, ele teria aproximadamente 1 ano. Meigo, doce, bem diferente da Mia. Mas numa fatídica manhã, e assustado com a cadelinha da minha filha, saltou da janela para um vazio com altura de um 2º andar bem alto. Como caiu sobre a relva atenuou ou pouco a queda. Ainda o vimos, mas logo desapareceu - por 18 dias. E que dias! -Passados a deixar fotografias em locais de destaque, e outras démarches. Mas valeu a pena - e no dia da mãe... telefonavam-me a comunicar que o meu gatinho tinha aparecido. Magrinho e muito ferido numa patinha. Não partiu ossos, mas danificou irreversivelmente as cartilagens do (calcanhar). A cirurgia demorou mais de 2 horas, e ficou com a pata até há cocha, com vários ferros cravados na carne. Durante 2 meses. Ficou muito traumatizado, e só agora, passado já um ano: ele demonstra menos medos e tornou-se mais confiante. Aquela pata não tem a estabilidade normal, mas já não coxeia. Quanto a sermos ressarcidos das despesas que temos como os nossos bichos: neste país, pareceria uma utopia. Nem de nós tratam bem... Devem achar que ao podermos deduzir nas despesas, já é muito bom.
Bem... acho que me perdi numa enorme preleção ;)
Que a Maria continue a ser a sua cat model, com todo aquele carinho que eles tão bem sabem "ronronar".
Beijinho































































meigo doce

M.Santos disse...

Que corra tudo bem para a gatinha.💗

Vânia Calado disse...

Aqui em casa temos uma cadela que é mais um elemento da família. Não há nada como a alegria dela quando chegamos a casa :) já há seguros de saúde para animais, mas não sei como funcionam.

As melhoras da gata :)

Beijinhos

Ana Freire disse...

Espero que a tua Maria recupere, e dure ainda muito tempo!
Não é à toa, que dizem que os gatos têm sete vidas!...
Beijinhos! Tudo a correr pelo melhor!
Ana

https://tu-estilo-moda-femenina.blogspot.com/ disse...

Fantástico post!!! Una bonita historia. Me gustan los gatos pero prefiero a lo perros.
Un abrazo
https://www.tuestilo.eu/blog.html