| A saga dos seguidores |

Uma das regras que me impus quando criei este blog foi a de não seguir ninguém para obter seguidores. 

Todos estes anos volvidos mantenho-me fiel e só sigo blogs de que realmente gosto, não tendo qualquer lógica, na minha opinião, se assim não for.

É óbvio que nem toda a gente pensa da mesma maneira e ao longo do tempo fui recebendo comentários do género: Ai que giro o teu blog, se me seguires também te sigo ou Vai visitar o meu blog e, se gostares, segue, ou outras pérolas idênticas.

Porque aderi ao Instagram não há tanto tempo assim, percebi entretanto que aí o sistema é basicamente o mesmo, com uma ou outra variação, e reconheço dois comportamentos-padrão para além do normal seguir para ver se cola: ou alguém deixa uns gostos nas fotos e começa a seguir-me, fica por ali uns dias, deixa de me seguir, volta a deixar uns gostos e recomeça a seguir-me, num loop chato e infindável ou, então, deixa uns gostos, começa a seguir-me, deixa uma mensagem a dizer que o meu feed é maravilhoso, quase sobrenatural, e pede para ir visitar o seu e começar a segui-lo se achar o seu feed quase tão sobrenatural quanto o meu.

Ora bem, não sei o que é que sentem em relação a estes stalkers virtuais, mas a mim só me apetece partir-lhes a tromba, que tenho paciência zero para este tipo de joguinhos parvos. É que recuo logo 36 anos no tempo (xiii, que violência) e viajo diretamente até à primária, aos papelinhos do queres namorar comigo, com opções de resposta do tipo sim, não, talvez ou vou pensar. Só que naquela altura tinha piada, porque éramos crianças - seres ingénuos que se maravilhavam com tudo -, hoje já não. 
Mas tuuudooo bem, se esse é o patamar também sei descer ao mesmo nível. 
Por isso, só tenho uma coisinha a dizer a cada um dos meninos e meninas que andam por aí a pedinchar gostos e seguidores: lavas a cara com chulé, a tua mãe é um bebé e o teu pai é um jacaré. 
Tomem lá que já almoçaram.