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06/02/2019

| Da frustração |


Como sabem, pelo menos alguns de vós, vim para Oeiras por amor. 
Essa mudança teve várias consequências, nomeadamente a nível profissional. Continuo a ser jurista, mas vim trabalhar para um sítio novo, o que exigiu, claro, estar disposta a recomeçar e a adaptar-me.
E como foi fácil essa adaptação: fui recebida de braços abertos, por pessoas maravilhosas que já considero amigas e que me fizeram sentir completamente integrada. Em meia dúzia de meses construímos uma equipa de trabalho sólida, competente, unida e divertida. 
Como estava tudo a correr tão bem, questionava-me volta e meia quando é que aquilo ia acabar, porque a vida me ensinou que tudo o que é demasiado bom acaba mais rápido do que começou.
Pois bem, esse momento chegou. Não vou contar pormenores (compreendam que não posso fazê-lo), apenas dizer que ocorreram mudanças – algumas impostas, outras por opção - que implicaram, uma vez mais, mudar de local de trabalho. 
Encontro-me agora em modo readaptação e, ao contrário da anterior, esta fase está a ser difícil e complicada, com a minha frustração a atingir níveis históricos, principalmente porque já não tenho a paciência que tinha (uma característica que a idade me tem roubado a olhos vistos), nem a ingenuidade inerente à inexperiência de início de carreira.
Tenho feito um esforço por acreditar que as coisas vão melhorar (caso contrário já andaria a bater com a cabeça pelas paredes), e esperado - impacientemente - por melhores dias. Mas é difícil fazê-lo porque sei que fui usada, que fui jogada como uma peça de xadrez, sem que tivessem ponderado sequer que sou humana, que tenho vontades e medos e dúvidas e sentimentos. Tudo para que quem me usou atingisse um objetivo (espero que estejam felizes, o objetivo foi cumprido, podem passar à próxima peça de xadrez).   
Bem lá no fundo acredito que a situação vai melhorar e reconheço que já passei vezes sem conta por situações idênticas, difíceis, custosas e positivas, que me levaram sempre mais além, não obstante na altura não tenha conseguido perceber porque é que estava a passar por elas. Só mais tarde compreendi que no pain, no gain.
Pela minha sanidade mental tenho de me agarrar a isso, perceber que este é mais um obstáculo que, como sempre, vou conseguir ultrapassar, que me vai fazer mais forte e mais eu. E por muito tortuoso que o caminho possa ser, estranhamente, no fim acaba sempre por compensar.

7 comentários:

Larissa Santos disse...

Bom dia. Li com atenção. Apraz-me desejar-lhe muita força e sorte a todos os níveis.

Hoje:- Quando os dias pesados me abatem o rosto

Bjos
Votos de uma óptima Quarta-Feira .

Sandra C. disse...

Marta, a nossa vida profissional muitas vezes e infelizmente deixam-nos mazelas por vezes difíceis de curar.
Dou gracas a Deus que neste momento estou numa situação profissional mais calma, não deixando nunca de exigir responsabilidades.
So lhe posso desejar que brevemente tudo se recomponha.

Beijinhos
Sandra C.
bluestrass.blogspot.com

Vânia Calado disse...

É manter o pensamento de que "no fim acaba sempre por compensar".
Que este momento menos bom passe rápido e que a frustração dê lugar a novas conquistas.

Beijinhos

Love Adventure Happiness disse...

Tens o pensamento correcto... No fim vai tudo correr bem e provavelmente vais ver que foste levada para onde tinhas de ir...
Força!

Catarina Sofia disse...

E é assim que tem que pensar e pensa que se aconteceu é porque algo melhor está por vir. Força!

Unknown disse...

Esses desafios para ti é pinétes!!!! vai melhorar de certeza tu sabes como domar as feras!!! beijinhos enormes!!!

A TItica disse...

Ser forte e não deixar que nos pisem é essencial!!!