| Quem tem um homem grande tem (quase) tudo |

Confesso que já não sei como seria viver sem o gajo, e não estou a falar só do amor que lhe sinto. Estou, antes, a falar do jeito que ele dá em ocasiões várias, especialmente quando se reúnem muitas pessoas em determinado local.

A verdade é que desde que estamos juntos a minha vida melhorou substancialmente, e já não sinto qualquer limitação decorrente do meu singelo 1,64 m de altura.

Vamos a um qualquer evento e temos de nos separar por alguns minutos? Combinamos encontrar-nos num determinado sítio e num instantinho o encontro, já que o homem é, quase sempre, a pessoa mais alta das redondezas (do alto do seu 1,95 m).

Vamos a um concerto que está atulhado e parece que não nos resta outra opção se não ficar cá atrás? O homem desencanta um cantinho qualquer bem à frente, com espaço para dança e tudo.

Estou apertadinha para ir à casa de banho? O homem serve de Waze, levando-me pelo caminho mais curto e eficaz.

Ainda no fim-de-semana que passou fomos ao Ouro, Incenso & Birra, que aconteceu em Marvila, e o espaço da fábrica onde decorreu o concerto de Afonso Cabral era pequenino e estava cheio. 

Fiquei a olhar para aquele amontoado de povo e pensei Ok, nunca vou conseguir ver isto sem ser em bicos de pés. Pois que o homem lá desencantou um espaço na lateral do palco, onde pudemos ver o concerto na primeira fila, como uma das fotos que tirei (a que ilustra este post) comprova.

Não tenho nada contra homens baixos (aliás, já tive pelo menos um namorado que era mais baixo do que eu), mas um homem alto permite-nos viver experiências que, de outra forma, não seriam possíveis. Porque quem tem um homem grande tem (quase) tudo. 😉