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08/07/2020

| Yoga, meditação e idade |


1. Yoga
Descobri o yoga há muitos anos, quando vivia nos Açores. Um dia decidi experimentar e muito rapidamente me apaixonei pela modalidade (ou prática, para os mais puristas), não só porque saía das aulas completamente relaxada, mas também porque sentia progressos constantes: ao final de uns meses já conseguia manter-me durante alguns segundos em posições que, no início, jurava a pés juntos nunca na vida conseguir.
Além disso foi a praticar yoga que aprendi a respirar (consigo respirar a partir da barriga e até sei fazer abdominais só com a respiração) e, em momentos de grande stress, é a fazer a respiração que aprendi no yoga que consigo acalmar.
Entretanto voltei para o continente (parece que foi há pouco tempo mas já passaram 10 anos) e, por circunstâncias várias, o yoga ficou esquecido num cantinho do meu coração. 
Quando fiquei em casa de quarentena voltei a praticar desporto com regularidade - aeróbica, zumba, localizada, dança, you name it -, e foi assim que voltei ao meu querido yoga.
Ao fim da primeira aula redescobri aquela sensação de paz que sentia nos Açores e pensei para comigo: Marta, pela tua saúde - física e mental - nunca mais na vida deixes de fazer isto!
Tive de parar durante um tempo, devido a uma cirurgia que fiz (mais lá para a frente ponho-vos a par de tudo), mas entretanto já recomecei. 😉

2. Meditação
Há 3 semanas uma antiga colega de trabalho convidou-me para fazer parte de um grupo de Whatsapp chamado 21 dias de abundância, cujo objetivo era (ainda é) o de, durante 21 dias, meditarmos um pouco e levarmos a cabo determinadas tarefas relacionadas com a meditação.
Nunca me interessei pelo tema, mas a verdade é que cada vez mais sinto a necessidade de arranjar ferramentas que me ajudem a ser mais equilibrada e a relaxar, como forma de fazer face à loucura do dia-a-dia. 
Lembrando-me que não há muito tempo ouvi a Filomena Cautela - uma mulher que admiro pra chuchu - afirmar que a meditação operou milagres com ela, decidi embarcar na experiência, em jeito mal não deve fazer.
Estou no 16.º dia de meditação e acho que foi das coisinhas mais saudáveis que já fiz na vida. Adoro meditar (ou tentar, vá) logo que acordo, e sei que vou continuar a fazê-lo, porque me faz bem, porque me leva a valorizar o que tenho e a tentar concretizar o que quero, sempre de uma forma muito serena e, o melhor de tudo, dá-me uma gigante sensação de paz.

3. Idade
Sempre fui A-dorminhoca-mor. Mais do que adorar dormir, tenho necessidade de dormir q.b., sob pena de ficar com um humor de cão (nunca percebi muito bem esta expressão já que os cães, por regra, até me parecem seres bem-humorados, mas whatever). 
Durmo cada vez menos mas, ainda assim, mais do que a maioria. Para terem uma ideia, há uns 3 anos era capaz de dormir 12 horas, de sexta para sábado, e outras 12 de sábado para domingo, e era daquelas que punha o despertador meia hora mais cedo só para ter o prazer de o desligar e voltar a dormir.
Desde que comecei a meditar, e porque andava em pulgas para voltar a praticar yoga mas chegava ao final do dia sempre com mil coisas para fazer, ocorreu-me que fixe, fixe era acordar mais cedo, meditar e depois fazer um yogazito para completar.
Assim, de há 2 semanas para cá levanto-me às 7h da matina e toca a ginasticar. 
A dupla meditação + yoga tem-me feito mais do que bem (o dia corre melhor, sinto boas energias, estou mais desperta e calma ao mesmo tempo, é difícil explicar) e acho que todos deviam, pelo menos, experimentar.
Curioso é que se alguém me dissesse, nem há 3 meses, que um dia iria ter esta rotina, responderia à pessoa, com toda a certeza, que ela estava chalupa das ideias.
Sabem que mais? 
A idade é um lugar muuuito estranho. 
E estou a adorar.   

1 comentário:

" R y k @ r d o " disse...

Admiro, e muito, quem consiga a concentração suficiente para fazer yoga. Elogiável sem dúvida alguma.
.
Tenha uma tarde/noite feliz
Cumprimentos poéticos.