| It's my birthday (Yay?) |

Mais um ano, mais uma voltinha, e acabei de aterrar nos 44. Quarenta e quatro, GOD, aonde é que isto vai parar? 

Um dos privilégios de estar mais cota é que hoje estou de folga, pelo que deu para dormir um bocadito até mais tarde e, embora não pareça, mais uma hora de sono dá-me anos de vida (em teoria, claro), que se há coisa que a idade não me roubou foi o prazer em dormir. 

Já a seguir vou receber uma massagem que me ofereci - eu mereço e o corpitxo bem precisa – e, depois, o resto do dia resumir-se-á basicamente a duas atividades: comer e beber, que outro dos privilégios de estar mais cota é utilizar o aniversário como desculpa para justificar as machadadas facadinhas na boa alimentação.

Já o disse por aqui, não sou daquelas pessoas a quem faz confusão fazer anos (é sinal de que estou viva), mas estaria a mentir(-me) se não reconhecesse que envelhecer me assusta qualquer coisa. Não por causa das rugas nem por causa dos quilos a mais (embora umas e outros me enervem ao agirem como penetras - os insolentes! -, aparecendo, instalando-se confortavelmente e comportando-se como se tivessem sido convidados), mas antes pelo receio de que os anos me tirem independência e genica, características que tanto aprecio.

Não posso afirmar que tenho ‘perdido’ tempo a pensar seriamente no assunto: estas questões da velhice só me surgem quando faço anos (e presumo que à medida que o tempo passa mais vou ruminar sobre isto) ou, então, quando me doem as costas, algo que me acontece mais do que o desejável e me faz saltar a tampa. (Ah, por falar em saltar a tampa, não acreditem naquilo de dizerem que a idade traz serenidade e paciência porque não é tão linear assim, o que muda é o tempo e a intensidade da reação, pelo menos no que a mim respeita). 

Bem, por hoje está feito. 

Agora que já desabafei sinto-me fresca, sinto-me bem, prontinha para a tal massagem e para os comes e bebes.

Até já. 😉