Imagem: homeaway.co.uk
No meu local de trabalho somos largas dezenas de pessoas e muitas há com as quais nunca contatei, como é normal. Não obstante, cruzo-me com elas várias vezes e, após encontros mais ou menos fortuitos, cheguei à conclusão de que podem subdividir-se em três grupos:
Incluo-me neste grupo e, pensava eu, esse seria o comportamento geral. Tstststst, como estava enganada.
Se de início ainda dava o benefício da dúvida, quando me apercebi que ia andar à mercê do humor dos outros deixei-me disso e, até porque tenho tolerância zero para esta espécie de elitismo temporal, deixei de cumprimentar. Simples e eficaz.
Dentro das armadas em parvas existem alguns exemplares que acabam por quebrar a regra quando são apanhados desprevenidos, o que acontece quando nos cruzámos numa esquina.
Vem a pessoa na sua vidinha, a pensar no que vai preparar para o António João comer, e de repente, numa esquina, é apanhada de surpresa pela minha presença e deixa sair um cumprimento atrevido e despropositado, que não devia haver essas confianças.
Se já houve tempos em que respondia ao cumprimento, por ser também apanhada desprevenida ou por achar, ingenuamente, que podia ter ocorrido uma mudança de atitude, depressa descobri o padrão e mais depressa ainda resolvi a questão. Deixei de cumprimentar, mesmo nas esquinas (sim, isso requer algum treino, mas é mais fácil do que parece).
E vocês, também têm colegas de trabalho assim fofinhos como os meus?
As civilizadas
São aquelas que não precisam conhecer as outras para cumprimentarem quando passam, como ditam as regras de boa educação, e que até trocam algumas palavras quando se encontram, por exemplo, nas pausas para cigarros.Incluo-me neste grupo e, pensava eu, esse seria o comportamento geral. Tstststst, como estava enganada.
As inconstantes
São as que por vezes cumprimentam, outras vezes não, depende do dia ou do momento.Se de início ainda dava o benefício da dúvida, quando me apercebi que ia andar à mercê do humor dos outros deixei-me disso e, até porque tenho tolerância zero para esta espécie de elitismo temporal, deixei de cumprimentar. Simples e eficaz.
As armadas em parvas
Incluo aqui aquelas pessoas que estão fartas de me conhecer de vista (o que não é difícil, visto que trabalhamos no mesmo espaço) mas fingem que não ou, então, têm uma superioridade moral qualquer - não consigo atingir - que não lhes permite descer ao meu nível para dizer bom dia ou boa tarde.Dentro das armadas em parvas existem alguns exemplares que acabam por quebrar a regra quando são apanhados desprevenidos, o que acontece quando nos cruzámos numa esquina.
Vem a pessoa na sua vidinha, a pensar no que vai preparar para o António João comer, e de repente, numa esquina, é apanhada de surpresa pela minha presença e deixa sair um cumprimento atrevido e despropositado, que não devia haver essas confianças.
Se já houve tempos em que respondia ao cumprimento, por ser também apanhada desprevenida ou por achar, ingenuamente, que podia ter ocorrido uma mudança de atitude, depressa descobri o padrão e mais depressa ainda resolvi a questão. Deixei de cumprimentar, mesmo nas esquinas (sim, isso requer algum treino, mas é mais fácil do que parece).
E vocês, também têm colegas de trabalho assim fofinhos como os meus?
25 comentários:
Pois, Marta, quando eu estava no meu emprego quase que podia dividir as pessoas individualmente. Todas tão diferentes. O melhor é sermos iguais a nós mesmas...
Uma boa semana.
Um beijo.
Sim, mas pior. Alguns colegas mesmo, que trabalham comigo e muitas vezes nem bom dia dão ou que não respondem ao meu bom dia. Esta categoria seria a categoria "puramente mal educados"
O meu local de trabalho é a universidade e isso também acontece imenso, ahaha! O ser humano consegue ser tão estúpido! Quanto à série, vê! Vale muito a pena!
Beijinho, Ana Rita*
BLOG: https://hannamargherita.blogspot.com/ || INSTAGRAM: @rititipi || FACEBOOK: https://www.facebook.com/margheritablog/
Pois é, acontece sim. Existem (diversas criaturas) para o bem e para o mal.
Boa semana! :)
Acho que existem mesmo essas três categorias de pessoas em todo o lado. Eu acho que um "bom dia" ou "boa tarde" nunca fez mal a ninguém e é sinal de boa educação! Beijinhos*
Derivado do título, ainda pensei que este post fosse acerca dos vendedores de louro prensado que dizem que vendem haxixe =P
Olá, nunca tinha passado por aqui, aliás ultimamente tenho muito pouco tempo para procurar novos blogues, mas para te agradecer a tua visita resolvi conhecer-te. Por momentos até pensei que trabalhavas no meu local de trabalho, é que identifico as mesmas pessoas, ah, ah.
Tenho alguns sim. Mas eu já nem ligo,eles que metam a superioridade num sitio que cá sei :)
Oi Marta,
Ri um bocado, pois além de ver os colegas de trabalho, acho que estou no segundo grupo, pois às vezes estou tão distraída que não vejo que tem gente a minha volta.
Bjs
Já trabalhei numa empresa onde as pessoas eram exatamente assim. Depois de um tempo que deixei de trabalhar lá, uma pessoa falsa e que se sentia superior, me encontrou na rua se fazendo de amiga. Respondi que não me lembrava dela porque só guardava na memória as pessoas mais divertidas e gentis da empresa.
Beijinhos!
galerafashion.com
Exactamente como tão bem descreveste.
As inconstantes são as que mais me metem nervos. As armadas em parvas já me são indiferentes.
Adorei o texto, ainda mais por perceber que aparentemente gente assim está pelo mundo inteiro rs... Um dia eu chego lá e aprendo a não cumprimentar também rs
No trabalho, não. Mas, no geral, isso acontece muito.
Convivo com os três tipos kkkkkkkk.
Beijo!
Cores do Vício
Isto lembra-me o tipo de pessoas do meu antigo trabalho! Trabalhei como auxiliar de ação educativa e algumas educadoras (não todas, mas uma grande maioria), achava que por ser educadora e receber mais (que não é sinónimo de trabalhar mais), era superior. Então elas tinham uma regra entre elas, que era que não podiam tratar as auxiliares (tipo ralé) por tu, só por você, para manter uma linha que separa o cargo SUPER superior delas do nosso -.- ridículo.
Beijinho
abriga-tecomigo.blogspot.pt
Em ambientes de trabalho e fora dele, sempre encontrei pessoas assim... nunca me incomodou muito, porque também não sou de grandes "comprimentos", nem larguras... :-D
Desde que não me aborreçam... falem ou não falem... se e quando quiserem...
Beijinhos! Boa semana!
Ana
God no! Que sorte que tenho. Mas também não somos 100 somos p'rai uns 20. E tudo malta porreira.
No último trabalho, a minha equipa foi alertada que se tinham queixado por não cumprimentarmos as outras pessoas!
Ora por mim falo, não sou de sorriso fácil, mas a boa educação dada pela minha mãe, obriga-me a dizer bom dia, boa tarde, boa noite a toda a gente.
Mas sei, que existem pessoas que não tiveram a mesma educação, e não estou a falar das distraídas!
Enfim...
Bjs
Olá!
Obrigada pela visita!
Tem bom aspeto, mas também sabe muito bem.
Tenho 47 anos e cheguei à conclusão de que não tenho, nem preciso desse tipo de pessoas na minha vida.
Gostei do teu blog e dos temas que desenvolves.
Beijinho.
Também conheço de tudo! Infelizmente há muitas "armadas em parvas" ahah
Beijinhos xx
www.catmorais.com
Bom dia
Infelizmente estou desempregada, mas sim concordo com o que diz. É tal e qual.
E aquelas que no vêm e por algum motivo faze de contas não não nos vêm.... kkkkkkkkkk
Obrigada pela sua visita ao nosso blogue,. Vou linkar o seu ao nosso.
No nosso blogue, por lapso meu, saíram dois temas, caso pretenda ler os dois. Pedimos desculpas. Ou seja, tem outro tema.
Bjos
Boa Quarta-feira
Acho que me incluo no 2º grupo, não porque sou snob, mas porque sou muito distraída e míope também... :D E julgo que a maioria das pessoas com quem me cruzo no trabalho também estão na categoria 2, só não sei os motivos de cada uma. :D
Não, eu sou freelance e trabalho sozinha, mas tenho alguns vizinhos no prédio assim :)
Bjs
que bonito o seu blog, marta.
já digo que vou voltar mais vezes.
As armadas em parvas, podem pensar o mesmo. .)
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